Cercados de robôs

Erro do robô fez INSS ter que pagar indenização de R$20000,00 a idoso que ficou quase dois anos sem receber aposentadoria.*
Estamos cercados de robôs. Robô é útil e veio para ficar, indiscutivelmente ajuda muito. Como no passado as calculadoras, de início mecânicas e depois eletrônicas ajudaram. Antes das calculadoras, o funcionário tinha que fazer a conta num papel e em geral fazia a “prova dos nove”, para ver se estava correto. Aliás, boa pesquisa no Google, para jovens interessados: Prova dos nove.
Voltando ao principal, assim como o humano, o robô pode cometer algum erro. Falha no algoritmo, ou na entrada de dados. Porém não precisava terem perdido 2 anos. Assim que o idoso reclamou, era para um funcionário ter pesquisado os dados dele e resolveria na hora.
O problema é: onde está esse funcionário? Cada vez mais escondido.
No início dos call centers fazíamos as escolhas e o nove era falar com o atendente. Agora o atendente do 9 também é robótico. Vai de gravação em gravação até encerrar.
Os sites de auto atendimento costumavam ter um chat, onde aguardávamos a vez e teclávamos com um atendente. Também esse atendente hoje é robótico. Pede para digitar o assunto, depois de vários não entendi, desconecta, recomendando que voltemos a buscar contato.
Contato presencial, na agência, só se agendado e agendamento só se o robô aceitar o motivo. Se escrever “aposentadoria” recebe instrução para dar entrada no processo. Se já deu, digita o número do processo. Digitado o numero, o robô diz que foi negado e pronto ! É um círculo vicioso, sem fim.

* https://tribunaonline.com.br/capa-do-dia/confira-os-destaques-do-jornal-a-tribuna-desta-terca-feira-199973

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Comentários

  1. Cara Marília. Não há nada de errado. O que você chama de robots são sistemas de IA (infalíveis como o sistema é apuração do barroso - eles estão cumprindo os objetivos para os quais foram projetados: fazer o usuário desistir e ...).

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  2. Chamei robô, porque é como está na matéria de A Tribuna, que motivou o post.

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