Voto e classe média

Ao contrario da tal filósofa Marilena qualquer coisa que a odeia, eu amo a classe média. Voto deveria ser prerrogativa da classe média. Aquela classe média que nos países desenvolvidos representa a maioria. Deveria ser colocado piso e teto de haveres, para obter titulo de eleitor.
A classe média tem aquela ilusão do país ir para a frente. Pensa por todos. Quer que o pobre tenha vida decente, pela segurança de todos. Sabe que pobreza extrema gera agressões, que coloca sua vida em risco. Também por um certo medo e respeito pela ira divina.
Para o rico, o mundo é pequeno. Se aqui não der certo, seu dinheiro é aceito em qualquer lugar do mundo. Por isso ele não está nem aí, vai se dar bem de qualquer jeito.
Pobre é meio sem noção. Cuida pouco das crianças, não tem controle, deixa filhos adolescentes frequentarem bailes funk, com armamento pesado, altas horas da madrugada e filhas engravidarem assim que começa a puberdade. Não sabem se administrar.
A classe média admite direitos também para os pobres, só tem birra daquele monte de penduricalhos trabalhistas, que fazem uma simples dona de casa ter que recorrer a profissional de contabilidade, para admitir, ou demitir, uma empregada doméstica.
Ela tem objetivos. O cidadão classe média não tem votado melhor, no Brasil, porque sabe que seu voto não pesará na balança, que não faz diferença. Como já disse a revista Veja há poucos anos, hoje, quem elege é mulher, moradora em favela, 24 anos, quatro filhos.


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