Sexo frágil

O assunto do momento é a violência também psicológica, contra a mulher, assim definida: Ação ou omissão, que se destina a degradar, ou controlar, as ações da mulher, com proibições e ameaças, causando a ela dano emocional e diminuição da autoestima. É considerada crime e pode ser feito boletim de ocorrência.
Contra agressões ou ameaças, mesmo não explícitas, a mulher realmente tem que ser protegida. Agora, se o companheiro a desmerece, como pessoa, ela tem que saber lidar. Um ser humano adulto e plenamente capaz tem que saber se ver com situações, que possam atingir sua autoestima, quem tem que ser protegido, de danos mentais é o menor, ou o incapaz.
Se, num relacionamento, uma proibição não é acompanhada de agressão, ou ameaça de agressão, corte de dinheiro para despesas, ou impedimento de usar um bem comum, como o carro, seria uma questão da parte simplesmente ignorar, deixar para lá.
O ideal é que o companheiro seja um gentleman, mas estamos falando de limites em termos legais. Ele pode ter uma fala ríspida. A mulher, por seu lado, pode ter uma fala histérica, insuportável, nem por isso vai ser criminalizada, com possibilidade de afastamento dos filhos.
Fraqueza pode existir em todos, independentemente de sexo. É a vulnerabilidade mental, que faz a pessoa se identificar por padrões estabelecidos pelo outro, em detrimento do próprio conceito. Autoestima o prefixo já diz, de si mesmo, deveria ser levada em conta, apenas, a própria opinião.
Na forma em que estão lidando, dizendo que a mulher é, tanto física, como emocionalmente, frágil fecham o pacote. Acabam convencendo de que ela é menos capaz que o homem e a igualdade fica prejudicada. Fica revigorada aquela velha ideia, de que mulher é criatura fraca e delicada, que tem que ser protegida, voltando o conceito de sexo frágil. 

 

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