Pardos

Querem acabar com o brasileiro. Querem acabar com o pardo, considerá-lo, também, negro e o brasileiro é em sua maioria, mestiço.
Uma boa definição do brasileiro seria: Povo mestiço, de cultura europeia. Não da Europa glamourizada de hoje, somos pouco mais que a Europa da revolução industrial. O brasileiro estuda em salas de aula, não em rodas, na taba e quando quer chuva tenta bombardear nuvem, faz reza, ou procissão, não dança da chuva.
Semelhanças entre os brasileiros e comunidades africanas de hoje existem, porque os europeus andaram, também, por lá. Nossas comunidades lembram amontoados de habitações europeias, de passado não muito distante, não tribos africanas, ou indígenas.
Quando o americano chama o não branco de negro, não o faz por razão científica, que os façam ignorar a mestiçagem. Faz para excluir mesmo. “Tem uma gota de sangue diferente, não é um dos nossos”.
No Brasil a mestiçagem sempre foi natural e tem que continuar sendo. Devemos nos definir do nosso jeito. Todos temos que ser respeitados, somos o que somos. Negros, brancos, e os diversos matizes de pardo: mulato, moreno, caboclo, índio, sarará.
Temos é que parar de nos rebaixarmos a considerar certo, apenas aquilo que outros fazem. Admitir nossa própria identidade mestiça. Negro é uma cor, sinônimo de preto. Para designar a escuridão da noite, o carvão, objetos com a cor mais escura de todas e por extensão pessoa de pele bem escura, seja ela de etnia pura ou miscigenada.
Temos que parar de ir atrás de conceitos alienígenas e adotarmos os nossos.

 

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