Mídia, autorregulação

Noticia de já algum tempo, apareceu em um rol, entre notícias assemelhadas. Continua atual.
Polícia identifica falso entregador, de empresa de delivery, suspeito de matar jovem em SP.
Um jovem caminhava com a namorada, quando foram abordados por um falso entregador, de empresa de delivery, que exigiu o celular dos dois. Eles entregaram, o rapaz reagiu, para defender a namorada e foi baleado na cabeça, pelo assaltante. É desta forma que saiu na mídia.*
Ao que consta, uma câmera de segurança, das proximidades registrou tudo. No vídeo daria para ver o momento em que o rapaz se ajoelha e diz: "Eu não tenho nada". Nunca vi ajoelhar-se e implorar, ser sinônimo de reação.
Deveria haver autorregulação da mídia, com tópico impedindo de falar em reação da vítima. Hoje, com as câmeras, vemos que tudo aquilo que a imprensa, permissiva, sempre disse como " houve reação", foi na realidade, nada mais, do que execução grosseira.
Mesmo que o assaltado aparentasse pegar uma arma, para reagir, esse fato jamais deveria ser noticiado. Fica como se estivessem arrumando desculpa, para o assassino. Não pode haver tentativa de desculpar ato medonho, desses. Pegou uma arma, apontou para alguém e exigiu os pertences, se houver morte, teria que concorrer à pena máxima, por assassinato, sem desculpas.
Estamos pior agora, com esse “presidente”, que minimiza assaltos.

*https://redenoticiaz.com.br/litoralsp/2022/04/29/video-falso-entregador-acusado-de-matar-jovem-e-encontrado-e-preso

 

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