Vale a palavra

A questão de validar a palavra da mulher em denuncias de estupro, violência doméstica, assedio sexual ou moral, é coisa criada nos Estados Unidos. Muito justa, pode-se dizer. Como uma pessoa subjugada vai conseguir provas para apresentar?
O Brasil gosta de trazer essas práticas para cá. Também atitude muito acertada. Aplicar aqui, aquilo que dá certo, que funciona.
Só tem um porém: As formas de aplicação da justiça lá e cá são diferentes. Pode-se ver bem em seriados americanos. Lá se o réu quer, pode pedir que seu caso seja apreciado por um júri e aí é um show. É hora do advogado de defesa, da parte acusada imprensar o denunciante, que se estiver mentindo, acaba caindo facilmente nas armadilhas, entrando em contradições. Aqui, em geral a  defesa tem que  passar as perguntas para o juiz e é este quem interroga.
Toda pessoa lúcida é capaz de relembrar, com detalhes de fatos, principalmente em situação marcante, como em um abuso de autoridade. Detalhezinhos bobos, como você estava de pé ou sentada? Ele deu a volta por trás de você, ou caminhou pela frente? Mais adiante, pergunta de novo. Quando é história montada, dificilmente, ou nunca, resiste a esses detalhes, que ainda podem ser aprofundados.
Aqui, se querem usar uma, ou algumas pessoas, para desgastar uma autoridade, pode fazer queixa de assedio, por exemplo. Na audiência o juiz vai fazê-las contar o fato e principalmente, se for mulher jovem e com aspecto frágil, pode até fazer as perguntas com ar paternalista.
Muito fácil para trapaceiros, seja com objetivos financeiros, ou políticos.



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