Direitos
Indiscutivelmente, se uma pessoa deixa de usar um serviço
público é uma vaga que sobra para outros. Não deve ser penalizada.
Se tem um plano de saúde, mesmo limitado, está prestando
favor ao Estado. É um a menos para ser
atendido em consultas rotineiras. Se o
cidadão compra os próprios remédios, de baixo custo, são remédios a menos na conta
do Estado. Nada mais justo que o Estado lhe proporcione medicamentos mais caros,
mesmo receitados por médico particular, além de procedimentos cirúrgicos. O Estado foi aliviado em alguma despesa e
deve concorrer regularmente com as outras, de sua obrigação.
O mesmo se pode dizer do ensino. Aquele, a quem o Estado já proporciona
o ensino básico regular, deveria ser preterido e não ter preferência em ensino
complementar, como idiomas ou arte. O aluno da rede pública já é privilegiado,
tendo o ensino básico por conta dos recursos públicos.
Na forma atual, o penalizado é o cidadão de poucos
recursos, que se esforça para dar algum conforto à família, pagando um plano de
saúde, ou uma escola para o filho.
O dinheiro público é de todos os que contribuem
e todos devem ter acesso aos serviços prestados, mesmo que, eventualmente, prefira
fazer uso de recursos particulares.
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