Polarização

Quando criança e adulta jovem os livros, até os didáticos diziam que o homem era mais inteligente do que a mulher, porque tinha o cortex cerebral  mais volumoso.
A educação da mulher era muito voltada para ser mãe de família, ou professora, ou enfermeira. Profissões de cuidados. Os colégios privados eram separados, para meninas e meninos, educação física era diferenciada, trabalhos manuais também.
Nessa época, racismo já era condenado, pela legislação. Imaginem comparar peso dos cortex cerebrais. Podem até ter feito isso nos tempos de Lombroso, não há cinquenta anos.
Escolas técnicas eram só para rapazes, bem como os melhores cursos de Engenharia, como IME e ITA. Ah, transexual, fisicamente masculino era aceito. Como seria tratado é outra questão, mas a matricula era aceita. Impedida, só pessoa em cuja certidão constasse sexo feminino. Menina, mesmo se fosse primeiro lugar em matemática sabia que estava fora. Esses cursos eram vinculados a ações militares e as forças armadas não admitiam mulheres.
Aos poucos foram abrindo. O interessante é que foi abrir e pronto. As mulheres esqueceram os cortex cerebrais de menor volume e foram em frente, conquistando espaço. Não precisou ser assunto único nas escolas. As matérias continuaram sendo as derivadas das letras, as derivadas da física , as derivadas da biologia e pronto. Os livros iam direto ao assunto, sem precisar ficar explicando questões de masculinidade ou feminilidade, simples assim.
Agora, vejo o material didático da minha filha em curso de letras. Quase metade da matéria é sobre questões de racismo e homofobia.


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