Minha irmã Irene
Minha irmã Irene faleceu, depois de longa luta, na UTI do Vitoria Apart Hospital. Gostaria, junto com a família, de agradecer a toda a equipe do Vitoria Apart, pela grande dedicação e pelo tratamento a ela dispensado e atenção que tiveram, também, com os familiares. Paciente um pouco difícil, pelo quadro complexo e cansaço gerado, pelo longo período de internação. Gostaria de ter ajudado mais, com a atenção que se fazia necessária, especialmente aos meus sobrinhos. Digo desde já, que desejamos que Deus abençoe o hospital e toda a equipe.
Dividíamos quarto, quando crianças e brincávamos juntas, tínhamos casinha de bonecas. Dois anos e meio mais velha, isso faz diferença na infância, ela mandava em mim. Mas, me protegia no colégio, não levando para minha mãe, as arengas das freiras.
Tinha um pouco de inveja dela. Possuía um malão cheio de bonecas lindas, com roupinhas também lindas. Como fazia aniversario, exatamente no dia de Natal, ganhava muitas de presente, de clientes do meu pai, que era médico. Eu ganhava apenas a de "Papai Noel". Ela também era a companheira da minha mãe, que nunca saia sozinha. Quando ia com a mãe para Vitoria então! Aí a inveja era maior. Morávamos em Vila Velha, que na época, não tinha nada.
La em casa era assim: As duas mais velhas, na cobrança. Na hora dos direitos, era só a mais velha. Ela já saía, para fazer pequenos mandados. Depois me dei conta, de que eu era a culpada. É que eu disparava, correndo e ela era comportada.
Quando jovens íamos às mesmas festas, combinávamos em tudo, fazíamos viagens juntas. Com o tempo seguimos a tendência natural, de cada uma cuidar da própria família, fora visitas nas datas especiais e algumas viagens, que fizemos juntas. Aí, com meu cunhado também. Aos Estados Unidos e duas vezes à Europa, antes era pelo Brasil, principalmente ao Rio Grande do Sul, terra da nossa mãe.
Minha irmã que foi minha companheira de festas na juventude. Minha irmã que partilhava o melhor comigo: Os seus filhos, quando eu ainda não tinha a minha. Agora, por conta própria, considero-me herdeira dos netos.
Fique com Deus, minha irmã.
Dividíamos quarto, quando crianças e brincávamos juntas, tínhamos casinha de bonecas. Dois anos e meio mais velha, isso faz diferença na infância, ela mandava em mim. Mas, me protegia no colégio, não levando para minha mãe, as arengas das freiras.
Tinha um pouco de inveja dela. Possuía um malão cheio de bonecas lindas, com roupinhas também lindas. Como fazia aniversario, exatamente no dia de Natal, ganhava muitas de presente, de clientes do meu pai, que era médico. Eu ganhava apenas a de "Papai Noel". Ela também era a companheira da minha mãe, que nunca saia sozinha. Quando ia com a mãe para Vitoria então! Aí a inveja era maior. Morávamos em Vila Velha, que na época, não tinha nada.
La em casa era assim: As duas mais velhas, na cobrança. Na hora dos direitos, era só a mais velha. Ela já saía, para fazer pequenos mandados. Depois me dei conta, de que eu era a culpada. É que eu disparava, correndo e ela era comportada.
Quando jovens íamos às mesmas festas, combinávamos em tudo, fazíamos viagens juntas. Com o tempo seguimos a tendência natural, de cada uma cuidar da própria família, fora visitas nas datas especiais e algumas viagens, que fizemos juntas. Aí, com meu cunhado também. Aos Estados Unidos e duas vezes à Europa, antes era pelo Brasil, principalmente ao Rio Grande do Sul, terra da nossa mãe.
Minha irmã que foi minha companheira de festas na juventude. Minha irmã que partilhava o melhor comigo: Os seus filhos, quando eu ainda não tinha a minha. Agora, por conta própria, considero-me herdeira dos netos.
Fique com Deus, minha irmã.
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Que lindo Marília ! São coisas que a gente não esquece ! Fique com Deus !
ResponderExcluirLindo testemunho da irmandade! Ter irmãos é divino...
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