Não é Brasil
Voo da American parado quarto horas no solo em Nova York. Quabdo reclamei que só davam explicações em inglês muito rápido fui tratada com rispidez e mandada de volta para o meu assento. Outro passageiro que reclamou, o mesmo procedimento da tripulação. Só explicavam aos passageiros americanos. Pensei: quando pousar em solo brasileiro vou à cabine dizer umas verdades, ao comandante. Só que me frustrei. Fizeram uma aterrissagem tão mal feita, que acabei descendo com ânsias de vômito, que acabou ocorrendo no saguão do aeroporto.
Mesmo assim, estava confiante: estava no Brasil. Aqui é minha terra. Aqui eu mando.
Eu sempre tive fé que agindo de forma correta, com a cautela que me é habitual, estava garantida aqui no Brasil. Poderia viajar para onde quisesse, se pudesse pagar a viagem e conseguisse os vistos de entrada.
Sabia que dirigindo com cuidado, sem atropelar ninguém estava garantida contra essa acusação e que se algum pedestre , do nada , invadisse o meu espaço, eu teria defesa, através de um advogado.
Se escrevesse calúnias poderia me dar mal, mas não fazia isso. Tudo o que escrevo é apenas opinião e se cito fatos, mostro fontes seguras de comprovação. Se cometesse faltas de pouca intensidade, como avançar um sinal, seria punida dentro da proporção. Sentia-me garantida aqui no Brasil, Agora não mais. Vejo o que ocorre com as outras pessoas.
Ex presidente, candidato a reeleição e que fez discursos inflamados, com reclamações justas, foi acusado de golpe de Estado. Sem um único tanque e nem plano de onde seriam obtidos. Nunca vi planejamento de golpe de estado sem haver compromisso do apoio disponível, levantamento do armamento necessário, etapas da execução. Isso é planejamento Nós, que somos engenheiros sabemos que planejar exige projetos, exige levantamento dos recursos necessários, organograma de execução e muito mais. E em gavetas, ou computadores, não em lixeiras. Simplesmente ler e descartar sugestão inviável, não é planejar.
Cidadã com raiva legítima pichou um monumento com batom, facilmente lavável e foi condenada a 17 anos de prisão sem direito a advogado. Afastada dos filhos pequenos, enquanto assassinas têm direito de ficar com os filhos. Quando traficantes, que destroem nossa juventude são soltos a toda hora. Isso não é coisa do Brasil que conhecemos e aprendemos a amar e respeitar.
Aquela revolucionária do batom, se eu fosse ela lançava uma marca de batom. Da prisão mesmo. Pelo menos tirar algum proveito da patacoada.
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