Excesso de peso

Incrível, como não se vê preocupação geral, com o excesso absurdo de peso, a que estão chegando algumas pessoas. Preocupação das autoridades, da mídia, das conversas. Pelo menos não se vê falando a toda hora, é como se não existisse. Há algumas décadas via-se esse fenômeno nos Estados Unidos, parece que ainda há. Nos últimos dez, ou quinze anos chegou ao Brasil. O repouso forçado, por conta da pandemia fez piorar.
Não é pessoa gorda, nem muito gorda. É pessoa absurdamente gorda. Vê-se a toda hora. E gente jovem, muitas vezes aparentando menos de vinte anos.
Já devia ser hora, de estudo sério a respeito. Dizem que todo mundo é preocupado, que o Ministério da Saúde é preocupado. Mas não se vê ações efetivas e leis, principalmente.
Deveriam ser criadas bolsas de estudo, para mestrado, ou doutorado, específicas para o tema. Se já existem, pouco se fala a respeito, talvez, apenas, em círculos restritos. Não se vê o assunto tratado rotineiramente em jornais. Aliás, sobre obesidade o que se vê e muito é matéria contra discriminação, ou pela discriminação afirmativa, como cotas. É claro que discriminar o obeso não é o caminho, mas, tão, ou, mais importante é identificar e combater as causas.
Quando falam no assunto é sempre levando para o lado social, de educação. Também  falam muito em depressão, mas não levam em conta, que  deve ser consequência e não causa. Têm que se isolar as causas. É adição de tal produto químico, específico, no alimento salgado, ou no refino do açúcar, ou qualquer outra hipótese. Seria briga feia, mas tem que ser comprada. Esses aditivos já era para estarem proibidos, há pelo menos vinte anos.
No passado, o pobre comia muita farinha de mandioca. A farinha saciava. Os críticos diziam que tinha pouco valor alimentício. E os snacks, feitos com aditivos  químicos têm valor alimentício? Se a farinha não nutria o suficiente, saciava. Farinha natural, sem aditivos de sabor. Nunca se viu alguém chegar à obesidade mórbida, por comer farinha de mandioca.

 

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