Milícias 3

Bandido nao pode ser tratado com mais privilégios que comerciantes.
A Polícia prende a Justiça solta. Seja por este ou aquele motivo, o que importa é que o comerciante não tem direito à tranquilidade no seu ganha-pão.
É assim que surgem milícias. No início proprietários se revezam para passarem noites em claro, vigiando os próprios negócios. Depois, alguns mais decididos e ativos se oferecem para patrulhar por todos, mediante pagamento adequado. Os comerciantes cansados, de noites em claro e principalmente cansados de terem que refazer tudo, quase diariamente; sabendo que a Polícia não vai resolver; com a Justiça soltando bandidos presos em flagrante, com dezenas de passagens, inclusive por assassinato, optam por pagar. Com o tempo o patrulhamento vai aceitando ex policiais e todo tipo de gente de má índole. Os assaltantes começam a sumir, o serviço a encarecer e aí já temos uma milícia instalada.
Se quisermos cortar o mal pra raiz, temos que começar evitando soltar bandidos. Recuperação, só se for, mesmo, para valer; apenas tentativas não são suficientes. As autoridades que façam o necessário, provocando mudanças na legislação e construindo mais unidades prisionais para que os bandidos fiquem presos, dando sossego a quem quer viver e trabalhar em paz.

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