Desculpas

A chanceler Ângela Merkel reconheceu estar errada, em medida que tomou em seu país, a Alemanha, no combate à pandemia e pediu desculpas públicas . A imprensa, aqui no Brasil fica insinuando que o nosso Presidente deveria fazer o mesmo. Certamente referem-se ao uso de medicamentos contra doenças tropicais, no combate precoce, que a esquerda negacionista condena.
Há uma diferença. Ele não se considera errado e muitos estão de acordo com ele. Não por teimosia, tem assessores, médicos capacitados e experientes, que consideram o uso eficaz quando ministrado nos primeiros sintomas; não depois de já internados, como nos casos que relatam na TV. Quem toma em casa e se restabelece, não vai para as estatísticas oficiais. Também não há um trabalho científico mostrando a ineficácia, quando tomado nos primeiros sintomas. É achismo, da turma do contra.
Trabalho científico é para respaldar o planejamento de uma política pública. Numa situação de emergência agarra-se ao galho que está mais próximo, para não cair. Se agüentar, valeu.
Caso surgisse um medicamento contra esse vírus que aflige a humanidade, com eficácia comprovada, como foi a penicilina contra infecções, no inicio do século passado, certamente o nosso presidente seria um dos primeiros a buscar a aquisição. Um lembrete válido. O que está sendo adquirido e aplicado agora é vacina. Vacina não é remédio, é preventivo. Estamos tratando neste post de pessoas que já foram atingidas pelo vírus. Aí tem que ser remédio.
Se nosso presidente tivesse se apressado e adquirido lotes de medicamentos caríssimos que o mercado disponibiliza, sem eficiência comprovada contra o vírus, com pacientes chegando também à morte, o presidente estaria sendo agredido da mesma forma, por torrar dinheiro público.
Ele não pede desculpas porque não se considera errado. Desculpar-se, sem se considerar errado é demagogia e o nosso Presidente não é demagogo.

 

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