Prevaricação

O Luis Inácio, aquele misto de ex presidente e ex presidiário, fazendo palestras na Europa. O mundo respirando com fugaz esperança: O Brasil, quem sabe, pode continuar sendo o quintal do mundo desenvolvido, como sempre consideraram a América Latina.
Ele, o ex, sempre se gabou de que vende o que quer, que o Brasil poderia tê-lo como garoto propaganda. Claro, vende o Brasil, Amazônia, é tudo que querem. E por culpa do STF.
O Supremo Tribunal o liberou, não o inocentando. Restituiu-lhe os direitos políticos e agora os bens, pelo que dizem, até os que ele não reconhecia, como sendo sua propriedade.
Se um Tribunal Superior, considera que juiz estendeu o julgamento de uma causa, atingindo políticos que teriam foro privilegiado, poderia ter deixado ir em frente, uma vez que foram fatos que surgiram em investigação, ou ter chamado o julgamento a si e dado continuidade, já que provas haviam. Não apenas invalidado o foro e sim, ele Supremo, poderia ter aplicado o conjunto de penalidades cabíveis, já que todos estavam comprovados como criminosos. Preferiu, ao contrário, deixar os crimes prescreverem.
Além da questão dos bens pessoais, lembremos que a compra da refinaria de Pasadena, por dezessete vezes o preço e empréstimos pelo BNDES, para países quebrados, foram em seu governo e de sua sucessora, Dilma, que também deveria ter sido responsabilizada. Houve também palestras remuneradas por empreiteiras, para ele e seu staff, certamente disfarçando tráfico de influência, no governo de sua sucessora, pagamento de propina a parlamentares e muitas coisas mais .
Um juiz do Supremo é também um servidor público. De cúpula, mas servidor. O que se diz de servidor, que tendo comprovação de erros, não toma as medidas necessárias? Prevaricação. Ao que tudo indica, o STF prevaricou. O interesse do país deveria vir em primeiro lugar.

 

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