Governador

O governador Casagrande foi para a Europa, em dupla com o João Dória, governador de São Paulo, de quem é pau mandado, para engrossar o caldo, não contra o nosso presidente, contra o nosso pais.
Foram com alegado objetivo de apresentar um tal consórcio Brasil Verde, que teria objetivo de reduzir as emissões de gás carbônico, um apressado Plano Estadual de Mudanças Climáticas, aqui do Espírito Santo, a ser aprovado até agosto de 2022, também um decreto que preveria medidas de mitigação do efeito estufa nas próximas décadas, além de defender regulamentação do mercado de carbono, que iria colocar os países, menos desenvolvidos, em estado de subserviência.
Ótimo, se ele não convivesse muito bem aqui, em seus dois mandatos, com o pó preto espalhado, há décadas, pela empresa Vale. Olha um cisco no olho do outro e não enxerga uma trave nos próprios olhos, como dizia Jesus Cristo.
Incêndios na Amazônia e no Pantanal são multifatoriais. Históricos, têm causas, que podem ser até radiações cósmicas, fora ocupações de difícil controle, por mais recursos que se empenhem. Já aqui no nosso Estado, o culpado é um só, uma única empresa, com nome e endereço certos.
O governador encheu o Estado de gente de fora, como se não tivéssemos pessoas capacitadas aqui, cumprindo acordos político-partidários de seu interesse pessoal. Duas vezes governador e não conseguiu resolver a questão do pó preto.
Enquanto tentava alguma notoriedade na Europa, esse pó pode ter sido a causa de morte, por fibrose pulmonar, de engenheiro, muito querido e conhecido de todos, morador da Ilha do Frade, um dos locais mais atingidos. O engenheiro era militante da causa ambiental em nosso Estado, especialmente dos efeitos do espalhamento do pó preto.

 

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