Leis permissivas

Um menino de doze anos torturou e matou a menina Raíssa, de nove, com necessidades especiais. Agora ele vai cumprir alguns meses de medidas sócio-educativas e depois liberado à sociedade. Mesmo o máximo sendo três anos, os juízes não aplicam esse máximo. De qualquer forma, três anos não adiantariam. Ele não vai ser, mesmo, ressocializado. A única variável é quando repetirá o feito.
Não foi um ato de alguém que chegou ao limite. Muitos feminicidas acabam liberando seu lado agressivo, em situação de total desvantagem. Pode ser ciúme doentio, ou quando está desempregado e a mulher cobra que arranje jeito de trazer dinheiro para casa. Teria, pelo menos, um motivo para remoer.
Esse menino, em tenra idade, era para se sentir orgulhoso da menina , tão carente, depositar confiança total nele, dando até a mão para ele a levar. Ela não tinha forma de humilhá-lo ou agredi-lo ou fazer algum bullying. Ele certamente tem má índole. Infelizmente, a sociedade não poderá se proteger dele, sua identidade é sigilosa. Certamente voltará a freqüentar sala de aula e poderá até ter uma namoradinha, que não saberá o risco que estará correndo.
Culpam os políticos por essas leis permissivas. Neste caso, os políticos não seriam os reais culpados. Leis de caráter social são feitas por indicação de entidades públicas afins e órgãos de classe, os políticos não aplicando suas convicções pessoais.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Unimed 2

Unimed

Grupos