Fakes, como evitar

Antes de repassar uma noticia pegar umas palavras dela e pesquisar num buscador, como o Google, ou o Bing. Se for noticia quente, vai aparecer.
Não tem essa de dizer: Ah, a imprensa está toda comprada! Isso tem limite. Há noticias que explodem. Noticia recente de pesquisa científica envolvendo eficácia, ou perigo, de vacina contra a COVID explodiria, no mundo inteiro. A mídia não pode ignorar, fato tem que ser noticiado. A forma de abordagem pode ficar por conta do comprometimento político, de cada uma. Adjetivos e advérbios existem, para isso.
Muitas vezes é importante cercar a data. Naquela lista superior, que aparece após a primeira tentativa onde tem: todos, imagens, vídeos..., mais à frente encontramos ferramentas de pesquisa. Ali podemos escolher opção de data ou, se quisermos, frase exata. Escolhe ultimo ano, ou ultimo mês, ou último dia e até ultima hora, dependendo da notícia. Noticia dessa chuvarada no Sudeste, o melhor é última hora. Se a pesquisa for no computador há um artifício a mais: podemos estipular a data. Entre 31/01/1998 e 01/05/2010, por exemplo.
Mesmo cercando a data a notícias do último ano, ainda há risco de noticia velha, tipo aquelas de projeto de lei acabando com o direito de propriedade. Pode ser de 2015, citada este ano. Se aparece uma única vez, ou duas vezes, provavelmente é isso. Convém ler e procurar a data. Se não acha, vê o numero do projeto de lei e faz nova pesquisa. Vai encontrar que foi arquivado.
Não vamos descartar notícias simplesmente por serem antigas. Há algumas que independem da época. Noticia nova, de que nosso último ex-presidente pode ter surripiado dinheiro da caixinha do picolé, na pré-escola, ou que o atual presidente, de partido de trabalhadores, pode ter deixado de pagar direitos trabalhistas a empregada é sempre válida. Digo notícia nova, porque às vezes a inconveniência é sabida por todos e já deixaram para lá. 

 

O blog usa linguagem semi coloquial. 

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