Segurar a bandeira

Nestes momentos em que o STF tem agido de forma extra-constitucional, propiciando, entre outros males, que políticos presos por corrupção participem das próximas eleições, vozes clamam pelo Exército. Lembram que as marchas da família, lá nos anos 1960, foram o apoio que os militares tiveram para a revolução de 1964. Não foi golpe, como tentam hoje dizer, foi vontade popular.
Vivemos agora situação diferente. Jango, o controvertido presidente da época passou boa parte de seu período presidencial sob um regime parlamentarista. Ficou apenas um ano com o comando do Executivo. Provavelmente não chegou a nomear general.
Os generais ficam um máximo de doze anos na ativa. A escolha entre os oficiais de carreira é política. A maioria dos atuais foi nomeada pelos governos do PT, certamente entre aqueles que mostravam maior afinidade, ou tolerância com a ideologia do partido. Estariam, talvez, dispostos a um golpe do tipo fechar o Congresso se o “É dando que se recebe”, da época não funcionasse.
No caso do regime de 1964 os militares foram deixados sozinhos respondendo pelo que depois, convenientemente para alguns, foi chamado golpe. A sociedade civil voltou as costas. Nem foi às ruas protestar contra a tal comissão da verdade, que regularizou mentiras, muitas já plenamente desmascaradas. Não sabemos se os militares estariam dispostos a sair, em apoio de sociedade, que já demonstrou ser volúvel.
A pressão hoje deveria ser contra o Senado, pela intervenção, mas apenas um terço terá renovação em 2022, não seria muito sensível.
Acaba que tem que ser o povo mesmo. Segurar a bandeira. Não deixar eleger o ex presidente carniça pinguço e ladrão. Fazer manifestações intensas contra ele. Pegar pesado com ele e os apoiadores dele. Não assistir programas de TV, onde apoiadores da esquerda aparecem, não assistir lives, ou shows presenciais, se voltarem a ocorrer, até a época das eleições, boicotar tudo que esteja ligado a ele. 

 

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