Modelo americano

No início do século passado, os brasileiros considerados brancos, da elite, tinham um pé na cozinha, como dizia o ex presidente Fernando Henrique. Uma avó parda, bisavô negro, ou índio. Conversavam sobre o assunto naturalmente. Já os imigrantes europeus tinham rosto magro e muitos eram desdentados, a pele acabava ficando gretada e os olhos apertadps, do sol. Já havia algum racismo mas a discriminação, mesmo, era social. Os avós da Gisele Bündchen, em Horizontina, RS certamente eram relegados em relação a estancieiro moreno, de ascendência variada.
Os imigrantes começaram a enriquecer, sobressair e com a ajuda da mídia o racismo foi crescendo. A mídia impõe o que quer, desde o candidato nas eleições até a aceitação popular.
O racismo veio mesmo com a mídia, que adora polêmicas, que rendem audiência. Tudo que impõe acaba pegando. O Brasil está tendendo, como em tudo o mais, para o modelo americano, que adora imitar. Em língua portuguesa, pessoa de pele bem escura é e sempre foi chamada negro. Preto é termo usado para coisas, não para gente.

 O blog usa linguagem semi coloquial. 

 

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