Conto de fadas

A princesa e o sapo

Uma princesa, angustiada pela vida que não conseguia moldar, conforme considerava necessário, ficava envolta em uma profusão de ideias, que iam se sobrepondo, ocupando sua existência, seu dia a dia, sem nada definido sobre o futuro, além de ir levando. Até que, certo dia, teve seu caminho interceptado por um sapo. E como é conto de fadas, o sapo falava.
De tempos em tempos se encontravam, conversavam, um lavava a alma do outro. Sem maior compromisso, que o de se ouvirem mutuamente e de estarem juntos.
Estando lado a lado, num gramado, ela observou que o sapo, seu príncipe encantado, não tinha, sob a luz do sol, o tipo e as feições de príncipe. Eram de sapo mesmo. E ela, a princesa, também longe do cânone das princesas dos contos de fadas, concluiu: Não quero que ele vire príncipe, de costeletas e botas de cano alto, nunca! Quero-o sapo mesmo. Amo o meu sapo. Além de tudo, ele tem um coaxar muito afinado.

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