Racismo e mercado

Vivemos uma idade média, onde não podemos discutir valores impostos. Naquela época, eram os da Igreja. Todos tinham que aceitar que a Terra era o centro do universo, mesmo que todas as trajetórias dos astros dessem errado. Agora é o racismo estrutural, aí daquele que não o reconhece, o mercado de mídia não lhe dá trégua.
Gosta de estatística. Estatística, pela estatística, com fim em si própria. Mostrar que, estatisticamente, o negro está sempre em desvantagem, visando o que? Visando mostrar que o negro está sempre em desvantagem. E a mídia com sua visão inigualável de mercado se aproveita disso. Mostra que o negro está sempre em desvantagem, apresenta estatísticas, comparando e pronto.
O racismo estrutural tem que continuar porque vende. Vende matérias,  que reprisam os mesmos clichês. Estrelas, que apoiam as causas, vendem. Só quem não lucra é quem está na base.
Para o Brasil ser um país desenvolvido, teríamos que educar gente para o mercado, ao contrário do que dizem esses ídolos da educação, como Paulo Freire, criador desse abismo educacional, onde lançam a parcela mais pobre e também mais escura da população. Alunos que chegam à adolescência sem saber fazer conta de somar e reforçam o tal racismo estrutural, para gozo de todo a mídia envolvida.
Quando se educa gente para o mercado, quando se ensina e cobra resultados, não se impede que a pessoa filosofe, se for de seu gosto. Apenas estará mais preparada para a vida, para suprir as próprias necessidades e sobrar tempo para devaneios.
Essa gente despreparada, que as escolas freirianas educam, não conseguem sequer se manter. Pode viver de auxílios, em economias cada vez mais exíguas, que nivelam a pobreza por baixo.
Racismo estrutural vai ser eterno, porque vende. Enquanto for matéria garantida, na mídia, não acaba. Mídia é mercado, segue os valores de mercado.

 

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