Arte heróica

Na ânsia de se precaver contra demônios, a gente tende a uma desenfreada busca de sinais, para afastar a menor manifestação. Esquece que ele tem várias faces, até para ludibriar. Nem todas as faces de um demônio representam exatamente o mal. Nem tudo que Hitler, Stalin ou Goebbels fizeram, era absolutamente errado. Como cometeram muitos males, tendemos a fechar o pacote.
O povo alemão, do início do século passado, nem era povo. Dispersos em diversas unidades políticas, empobrecidos, feios, desdentados, emigrando, sem nenhuma auto-estima, encontraram um líder, o posteriormente abominado Hitler, que se empenhou a todo custo em levantá-lo. Entre diversas ações, a maioria execráveis, fez uso intenso da comunicação usando estratégia, já conhecida, de hinos e imagens motivadores, que sabia ser eficaz.
O fato de uma estratégia ter sido utilizada por Hitler e seu staff, não necessariamente a invalida. Os brasileiros, principalmente os estudantes precisam de avanço. Já perdemos muito tempo. Indiscutivelmente musica e arte heróica e imperativa, como quer o Secretário da Cultura, Roberto Alvim, motivam mais do que essas que exaltam mulheres como cachorras, ou fezes como arte. Se um dia o Brasil crescer, “chegar lá” podemos nos dar ao luxo de gastar com toda essa arte alternativa. Por enquanto o nosso secretário tem razão. Temos que ficar com a heróica.


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