Suspeita incessante

Pessoas e instituições de bem agem como pessoas e instituições de bem, mesmo quando não existe suspeita rondando no ar. Havendo forma de comprovar a lisura de um procedimento gente, ou instituições de bem não deixam por menos. Agora não nos conformamos apenas com a palavra de uma testemunha, que passou pelo local de um atropelamento. Queremos imagens das câmeras em volta. Multas de transito, também, queremos as imagens das ultrapassagens de sinal, ou excesso de velocidade. No passado, era apenas a anotação do agente de transito. O mesmo em tudo. Até penalidade em jogo de futebol, a torcida quer comprovação. 

Numa eleição presidencial, mesmo se já estivesse definida, com os candidatos conformados com a situação, a lisura mandaria que o processo fosse feito, com toda a transparência possível. Que se usasse o máximo de tecnologia existente, não haveria razão, para fazer menos. 

Em 2022 o processo eleitoral, no Brasil, estava sob suspeita de fraude. Mais do que nunca, razão para que os responsáveis pelo processo usassem o máximo, para comprovar a decência, não apenas a palavra de um presidente do TSE, que nem mostra ser digno de credibilidade. Não acreditaria na palavra do presidente do TSE, nem para ele informar quantos dedos tem em cada mão, eu teria que contar. Sem trocadilho, com aquele do L. 

Existindo tecnologia para urnas auditáveis, que imprimissem e preservassem os votos, era peremptório que fosse usada. O não uso fundamenta suspeita incessante, sobre essas eleições de 2022 mesmo que, acidentalmente, tenha sido honesta.

 

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