Sistema eleitoral e feijoada

Para fazer uma feijoada não precisamos saber fazer lingüiça, ou plantar e colher feijão. Para por para funcionar um restaurante não é preciso saber fazer risoto, nem feijoada. Basta entender de negócios.
Quando discuto sobre sistema eleitoral e código fonte, há quem questione minha capacidade, por não pertencer à área de programação, ou análise de sistemas. Não é necessário ser entendido das etapas intrincadas, que envolvem o programa, que é a base do sistema, nem a linguagem utilizada. Basta, apenas, analisar os conluios envolvidos.
Para comparar posso usar  um sistema de banco, com vários níveis de proteção que chega a cada usuário, em particular, com sua senha, que acessa a sua própria conta e que pode fazer pagamentos, transferências, deixar operações agendadas e a qualquer momento reverter o agendamento. Acesso também de operadores graduados, vários degraus acima que alteram as constantes, que serão aplicadas ao capital, além de acesso pleno, com certificado especial, de quem pode até mandar tirar o programa do ar.
Uma coisa é fundamental. Quem tem senha entra, ou pode entrar. Seja aquela senha do cartão, que bobamente anotou e esqueceu no bolso da camisa e que permite acesso à sua conta, ou o certificado complexo,  que acessa a totalidade do sistema do banco. O mesmo é válido para o sistema eleitoral. Alguém tem acesso e quem tem usa. Para o bem e… pode ser para o mal.

 

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