Gastos e trabalho
O Brasil para fazer livre comércio deveria, em primeiro lugar, equiparar as exigências trabalhistas. Se o governo, para sucesso político, quer oferecer mais vantagens aos trabalhadores, comparados aos parceiros comerciais, tem que começar enxugando o Estado para que este possa compensar a balança comercial. Senão, não dá. Como o empreendedor brasileiro vai competir com o empreendedor chinês, com um mínimo de deveres trabalhistas?
É só dar uma olhada na História. Por que os ingleses, no inicio da Idade Contemporânea arvoraram-se em patrulhadores dos oceanos, proibindo o tráfico de escravos? Porque tinham ficado piedosos de repente e doía seus corações verem seres humanos maltratados e humilhados, como escravos?
Não foi bem assim. É porque foram os pioneiros da revolução industrial. Como seus produtos, feitos por trabalhadores remunerados, poderiam competir com produtos das Américas, que além de grandes áreas para plantações e exploração de matéria prima, usavam mão de obra escrava? Achavam que o comércio era desigual.
O mesmo hoje. Ou o Brasil exige, se puder, que seus parceiros tenham leis e jurisprudências trabalhistas iguais às nossas, ou tratem de enxugar a máquina, para compensar o gastos trabalhistas, do produtor brasileiro.
Deixem o hotel 6 estrelas para o XI, imperador, oops, presidente da China. Nosso presidente deveria viajar com comitiva exígua e hospedar-se e embaixadas, que, aliás, hoje, com internet, deveriam ser também bastante reduzidas.
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Faltou dizer reduzir embaixadas, porque hoje, com internet e principalmente, assinaturas digitais e certificados, não são mais tão necessárias. O próprio presidente e ministros podem assinar os acordos.
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