Avenida Vitória

A cidade recebeu uma nova Avenida Vitória, inteiramente reformada, com pavimentação mista em asfalto e concreto, intervenção nos acessos, além de ciclovia.
Muito boa a opção de pavimento em concreto, nas faixas de ônibus. O subsolo da avenida certamente já está consolidado e pavimentação asfáltica é agredida por derramamento de gotículas de óleo diesel, que escapam dos ônibus nas múltiplas paradas, ocorrendo deformidade no capeamento. A gasolina dos automóveis evapora, antes de atingir o pavimento.
Para cobrir toda demanda de tráfego, numa via, acaba-se no velho problema de cobrir um santo, descobrindo outro. Pedestres, ciclistas, motos, ônibus, automóveis, caminhões, carga e descarga, todos disputando o mesmo espaço.
Há uma observação a ser feita sobre o gradeamento, em cor negra, ao longo da ciclovia e parte dos passeios. Para proteção do ciclista, a grade tem que ser resistente, não podendo ser adotada a função de se desmantelar, para absorver o impacto, medida sempre utilizada, nos equipamentos construídos ao longo de pistas.
O que sobra para sacrificar, acaba sendo a estética e ali terá que ocorrer. Elemento de trânsito não pode ser discreto. As grades escuras são de difícil visibilidade à noite, principalmente com chuva enegrecendo o asfalto. Além do trajeto inteiro, veículo indo do Centro para a Praia do Canto, ao fazer a dobra na altura da Av. Paulino Muller, em Jucutuquara, depara-se com a grade de frente, com possibilidade de acidente grave. Deveria ser providenciada pintura reflexiva, ao longo da grade.

 

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