Acessibilidade

A Prefeitura exigiu que o clube Ítalo Brasileiro criasse acesso, para cadeirantes, ao salão principal, que se situa numa elevação, a partir do portão de entrada. Este acesso já existia, já que aos portadores de deficiência física era permitido o acesso, de carro, até à porta do salão. Não foi aceito. Querem que o cadeirante vá por conta própria, através de uma passarela elevada, que pelo projeto será uma deformidade; não há como ficar adequada.
O que não diz, é como o deficiente chegará ao portão do clube. Na cadeira não pode ser, as vias de acesso têm declividades incompatíveis.
Cadeirantes existem em numero reduzido. Para terem qualidade de vida precisam ter acesso a uma gama de locais com acessibilidade, para que possam diversificar, não sendo necessário acesso, a cem por cento dos espaços.
Se houver apenas dois ou três restaurantes com acessibilidade, numa região, estes iriam impor preços caros? Não, porque concorreriam, em preços de cardápio, com aqueles antigos e sem instalações acessíveis.
Não podem os órgãos públicos transformarem os empreendimentos da cidade em monstruosidades, para se adequarem a leis recentes. Que cobrem dos novos. Anteriores só os grandes, onde a modificação não acarrete prejuízos, estético ou financeiro, significativos.
E deveriam obrigar primeiro a si próprios.

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