Cookies

Os cookies foram uma grande invenção, para evitar que tenhamos nossos celulares inundados com propagandas, que nada têm a ver conosco. Tomo, como exemplo, um joguinho que inundou minha vida, no início das propagandas do celular. A todo instante vinha o tal Guerreiro das Galáxias. Nem sei quando acabou o envio.
Agora mandam propagadas mais adequadas ao meu perfil já sabendo que sou mulher e idosa. Vem muita propaganda de cremes, para a área dos olhos e remédios para dores no joelho. Já comprei um sapato oferecido em propaganda, por sinal muito bom. Gostei do modelo, meu pé é de tamanho regular, calçou perfeitamente e combina bem com as roupas.
A questão, que os profissionais da área de marketing não se deram conta, é que alguns produtos a gente compra, uma única vez e pronto. O cookie deveria verificar, através de de comandos, se fechamos o negócio. Se em seguida à pesquisa houve uso do cartão de crédito, ou outra forma de pagamento, entender que o produto foi comprado e dar um tempo.
Devem saber que estão lidando com pessoa física. Comprei um par de tênis ventilado, da China e ficaram insistindo, com modelo igual, por quase um ano. Um cinturão de amarrar na cintura, para poder exercitar, com natação, na piscina do prédio, continuaram reenviando meses depois.
Agora foi um brinquedo de montar Lego, para dar um presente de aniversário. Vem propaganda de Lego, a toda hora.
Não adianta limpar os cookies. Se não reconhecem nosso perfil, pode voltar o Guerreiros das Galáxias.
O fato é que os operadores de marketing teriam que se aparelhar mais e saber a hora de parar, para não gastar recursos, do patrocinador, à toa, além de encher a paciência do usuário.

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