Postagens

Mostrando postagens de maio, 2023

Culpem os tataravós

Agora deram para uma gracinha, de racismo, no futebol. Mais engraçado ainda, na Europa, a grande responsável  pela movimentação racial, no mundo. O africano lá na época dos descobrimentos não se aventurou pelo mundo, buscando se dar bem. Estava quietinho lá na África, com seus costumes, seus feiticeiros, seus deuses, seus animais e suas crenças. Estavam atrasados, pelos padrões europeus? Podiam estar. Poderiam até estar na idade da pedra, mas estavam bem assim. Brigavam entre si, apoderavam-se de bens de outras tribos, até escravizavam os perdedores. Mataram também, o Iluminismo nem bem tinha chegado na Europa, menos ainda seus reflexos no continente africano. Quem mexe em casa de marimbondos, vai levar ferroada. Vai ter que aprender a lidar com eles. E quem mexeu na configuração racial do mundo, também. Não gostam do negro, por que? Estragam o arianismo de vocês? Reclamem com os tataravós. Arranja um orixá para fazer um trabalho, para que aquele ente longínquo, que teve es

Expoente político

Porque não deixam o Bolsonaro em paz. Porque um senador, que faz uma declaração controvertida é dito senador bolsonarista? No tempo de Fernando Henrique, não falavam um político cardosista e sim político do PSDB. Não dizem político lulista, dizem petista. Teriam que dizer político do PL. O Senador Magno Malta fez uma declaração infeliz, minimizando episódio de racismo, sofrido por jogador de futebol brasileiro e a mídia e seus pares logo dizem: O senador bolsonarista. Um membro de destaque, de um partido, não é responsável pelas palavras de todos, que pertencem ao partido, nem redige os discursos. Cada um é responsável por si. Bolsonaro, em seu passado, fez declaração homofóbica. Podemos perdoar, todo mundo era assim, hoje ele não faz mais. Difícil de aceitar é o presidente petista fazer declaração racista, em pleno 2023, repetindo hoje, falas de meados do século passado. Dizer que a vinda do negro foi boa porque miscigenou. Quem é idoso hoje aprendeu, também, lá atrás, que a v

História

Acompanhando a parte da Historia, que se desenrola na atualidade, a que vemos diariamente na mídia e nas redes sociais, ficamos pensando: Torcem a Historia que estamos vivendo. Torcem a Lava-a-Jato, que acompanhamos, onde os maus políticos foram caindo, um a um. Não era só a palavra do Juiz Sérgio Moro. Todas as autoridades validavam suas atitudes. Toda a mídia. Todos os jornalistas. Pessoas acreditadas. Políticos experientes e bem conceituados. Todos os tribunais, o próprio Supremo. De repente viram tudo de pernas para o ar. Todos desmentem o que disseram, condenam o Juiz Moro, reabilitam o criminoso mor, para ocupar a Presidência da República. Num piscar de olhos. Isso é a parte da História que acompanhamos. E a que não assistimos? Grécia, Roma, Egito, Revolução Francesa. Será que a coisa ocorreu da forma que é narrada? Cesar atravessou mesmo, o Rubicão e disse: “Alea jacta est (a sorte está lançada)”? Ou ele era um Zé Mané, medroso? Cleópatra foi mesmo a rainha do Nilo, ou uma

Sistema bom

No inicio dos anos setenta fui com minha mãe à Caixa Econômica, abrir uma caderneta de poupança. Tinha que levar fotocopia da identidade, CPF e comprovante de residência. A funcionária, que me atendeu pegou um conjunto de páginas de um bloco, não precisava mais intercalar papel carbono, a folha da frente carbonava a de trás. Digitou meus dados rapidamente, tinha passado no concurso da Caixa, porque era rápida na datilografia. Tirou o papel e falou: Confere os dados, rubrica todas as pagina e assina a ultima. Enquanto conferia, ela pegou o cartão de assinaturas, preencheu com meus dados pessoais e me mandou fazer, acho que, cinco assinaturas. Enquanto isso, pegou uma cadernetinha de papel, colocou na máquina e preencheu, com dados da minha conta. As folhas assinadas, ela separou em conjuntos, pôs um conjunto em uma pasta com pendurador e arrumou em uma gaveta pela seqüência das contas. As fichas de assinatura em um arquivo, também na ordem das contas, botou uma capa plástica, na

Menos gastos

O Brasil não precisa de mais tributos, precisa de menos gastos, a começar pelo casal presidencial. Diminuir ministérios, comitivas menores, hotéis simples. Presidente do Brasil não é sultão do Brunei Na realidade, nosso presidente, se a Constituição fosse respeitada era para estar em uma cela, independentemente de quem tivesse sido seu opositor, na eleição. Ele não era para ter estado concorrendo, menos ainda, criando ministérios. Não precisamos de ministérios e de gastar com organizações não governamentais, para reduzir a desigualdade racial, por exemplo. Era para compensar, não com cotas, mas criando boas escolas de ensino fundamental, para que crianças negras tivessem boas oportunidades. Se isso tivesse ocorrido nas administrações esquerdistas, do passado, já era para termos negros e mestiços bem situados, sem necessidade de cotas. Menos ainda, movimentos, ou ministérios específicos. O mesmo para indígenas, fossem aulas em português, ou em tupi-guarani, melhor ainda, nos