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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Entrevistas

Nas entrevistas, especialmente as políticas, os jornalistas fazem perguntas tão longas e cheia de reviravoltas, que parecem estar mais interessados, no próprio conhecimento, na própria exibição, do que naquilo que o entrevistado tem a dizer e os espectadores estão querendo ouvir. Ou, também, que receberam a lista de perguntas das mãos de um diretor e têm medo, de não conseguirem fazer a próxima. Difícil para o espectador acompanhar. Deveriam seccionar as perguntas e ir fazendo conforme a resposta recebida. Um exemplo de como a pergunta é feita, usando uma  campanha de vacinação: “Qual a sua perspectiva em relação à vacinação, pensando no caso do laboratório não entregar a quantidade suficiente, ou as pessoas não comparecerem; haveria, neste caso, extensão da vacina a outras partes da população e se ainda sobrar, o excedente poderá ser devolvido? “ A maioria das vezes, a pergunta é muito mais longa, do que isso. Como a pergunta poderia, ou deveria ser feita: Qual a sua perspectiva e

Deixem o Bolsonaro em paz

Ainda Marielle. Só asno não enxerga, que a família Bolsonaro não disputa, ou disputava o mesmo eleitorado da Marielle, figura política do PSOL. PSOL, PT e PCdo B não disputam o mesmo eleitorado da direita. Um conservador pode pescar alguma coisa no MDB, PSDB, no PDT, mas nesses de extrema esquerda, jamais, nem tentam. Os esquerdistas se comem, uns aos outros e  talvez algum centro esquerda. Não contaram para a Globo, nem para o STF que direita e esquerda são imiscíveis. Até quem tem QI abaixo de zero entende isso. Outro é o cartão de vacina. Governo com um mínimo de inteligência não divulga opiniões contra políticas públicas, principalmente vacinação em massa, pela razão que for, vindas de ídolos populares, que arrastam multidões, seja do esporte, da música e também da política. Risco elevado de aumentar os “contra”. Agora esse mandado ridículo, do Alexandre de Moraes, de apreender computadores e celulares, na casa do Bolsonaro. Certamente por causa da sua  live, na noite anterior, sen

Comprovação analógica 2

Exigimos nosso voto com comprovação analógica, como faz qualquer instituição decente, como bancos, lotéricas e o comércio e exigimos que o TSE se comporte como tal. O mundo virtual é composto de pacotes que se amontoam. Podemos comparar com aquele velho princípio da feijoada. Quem faz feijoada não planta o feijão e nem cria porcos para abater e fazer lombinho, linguiça e toucinho. Compra essas coisas prontas no supermercado. O mesmo faz o programador. As operações que formam um programa podem chegar, se não ao infinito, certamente a um ponto muito superior a qualquer possibilidade de rastreamento humano. E nem há sentido a comprovação ser  mais complexa, do que o produto em análise. A comprovação do voto tem que ser analógica, como um papel impresso. Não podemos aceitar uma comprovação digital. Por mais avanço que possam ter, os programas de comprovação, o mesmo grau de complexidade, ou superior, ao do programa investigado, o seu acesso seria por humanos, ligados

Antigamente

Hoje há quem conteste a aceitação da palavra da mulher, em acusação de violência doméstica, ou estupro. Durante longo tempo aceitavam, unilateralmente, a palavra do homem, quando queria devolver a mulher, recém casada, porque ela não era mais virgem. Há pouco mais de 50 anos a mulher era culpada. Engraçado. Ninguém confiava em mulher para decisões, sempre um homem tinha que tomar as decisões principais, para fechar um negócio, por exemplo. Até o código civil, em vigor, visava o interesse do homem, não apenas no interesse da família, mas também do próprio. Até 1962 a mulher casada era parcialmente incapaz, como as crianças. Achavam que a mulher era bobinha, sugestionável, seria facilmente passada para trás. Não se confiava em mulheres, para tomar decisões. Até para criar os filhos, a mãe criava, mas o pai tinha o pátrio poder. Ele é quem sabia ver os riscos, envolvidos em cada situação. Mas, mesmo nessa época, a mulher bem tola e incapaz virava uma messalina, aos olhos de

Quero meu voto impresso

Nos municípios, muitas vezes é onde começa a corrupção. Para as eleições municipais, temos que tomar muito cuidado e agora, em 2024, exigimos que haja possibilidade de comprovação do voto. Comprovante impresso em papel, liberado em deposito na própria urna. Um simples papelzinho, como recibo de caixa automático. Mesmo uma central paralela, que salvasse eletronicamente os resultados de cada urna e cujo acesso fosse feito por senha composta por diversos eleitores, aleatoriamente sorteados entre títulos eleitorais, acabaria também gerando suspeitas. O programa da escolha poderia ter sido manipulado. Qualquer meio eletrônico de comprovação pode ser tão manipulado, quanto a votação em si, ainda que fosse armazenado no planeta Júpiter. Havendo dúvida, quanto ao resultado seria concedido, à parte que se considerasse lesada, que indique determinado numero de urnas, em localidades, de sua escolha, para conferencia manual, comprometendo-se a aceitar o resultado. Contagem filmada e com amplo test