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Mostrando postagens de outubro, 2019

Natalidade 4

Essa fatia da população, genericamente denominada “ricos”, que paga os próprios estudos e limita o numero de filhos  a dois são, apenas, algumas centenas de milhões em todo o mundo. Para alimentar estas pessoas bastariam, umas galinhas caipiras botando ovos caipiras, umas vaquinhas pastando ao redor das casas e agricultura orgânica. As megaculturas, que incentivam queimadas e devastação, existem para alimentar a fatia mais pobre, que em alguns locais, ainda têm dezenas de filhos. Sem essas culturas, a fome seria maior. Donos de latifúndios são ricos, mas latifúndio não existe para atender a fome do rico e sim do pobre. Órgãos de direitos humanos, que interferem em qualquer programa de controle de natalidade, que governos se atrevam a fazer, estão, na realidade, contribuindo para mais desmatamento. Há muito tempo é pregada a extensão dos avanços da medicina a todos. Por mais precária que seja a saúde pública, são disponibilizados ultrassom e vagas de UTI neonatal a bebês na

Milícias 3

Bandido nao pode ser tratado com mais privilégios que comerciantes. A Polícia prende a Justiça solta. Seja por este ou aquele motivo, o que importa é que o comerciante não tem direito à tranquilidade no seu ganha-pão. É assim que surgem milícias. No início proprietários se revezam para passarem noites em claro, vigiando os próprios negócios. Depois, alguns mais decididos e ativos se oferecem para patrulhar por todos, mediante pagamento adequado. Os comerciantes cansados, de noites em claro e principalmente cansados de terem que refazer tudo, quase diariamente; sabendo que a Polícia não vai resolver; com a Justiça soltando bandidos presos em flagrante, com dezenas de passagens, inclusive por assassinato, optam por pagar. Com o tempo o patrulhamento vai aceitando ex policiais e todo tipo de gente de má índole. Os assaltantes começam a sumir, o serviço a encarecer e aí já temos uma milícia instalada. Se quisermos cortar o mal pra raiz, temos que começar evitando soltar bandidos. Re

Araceli

A menina Araceli, assassinada em 1973, está sendo sempre lembrada como símbolo de violência contra criança. Muito justo. O que em geral falta nas narrativas, é que ela foi vitima, também e principalmente, da própria mãe, Lola Crespo, boliviana ligada ao narcotráfico. Em 1973, com o momento feérico da economia, trabalho para mulher, mesmo sem qualificações, não faltava. Poderia trabalhar nas construtoras, em limpeza de obras, poderia ser gari, alem dos trabalhos domésticos, ou autônomos, como fazer salgadinhos para vender na praia. Se tivesse habilidade,  confeitar bolos, costurar, ou até ter um restaurante.  A economia estava bombando. Preferiu, no entanto, ser traficante, desencaminhando jovens, desde a mais tenra adolescência. Os envolvidos  pelas investigações do assassinato da menina, eram jovens recém aterrissados na maioridade, que ela, Lola, deve ter desvirtuado com suas drogas, desde que eram menores. O pior é que  envolvia também a filha. Meninas de nove anos era comum

Burocracia trabalhista

Trabalhador deveria ter direito a salários, férias, FGTS, INSS, proteção em acidente de trabalho e só. O restante deveria ser resolvido entre ele e o patrão. Penduricalhos legais, como horário definido para refeições, até para empregada doméstica, só servem para burocratizar e acabar com os empregos. Acabando com esses, acabam com o que horroriza eventuais pretendentes a patrões. Claro que o empregado tem que ter folga para refeições. O problema é haver lei e engrossar ações judiciais, com comprovação duvidosa e despesas altas para o empregador. A Justiça alega proteger o lado mais fraco. E qual seria? Isso é muito relativo. Poderia ser a patroa com o bebê recém nascido, ou o empresário que aplicou todas as economias, naquele negócio, ainda pegou empréstimo e tem encomenda importante para atender. O que um pretendente a patrão precisa para por em prática suas idéias , criar empresa , movimentar a economia e aumentar empregos é burocracia beirando o zero. Saber que se pagar o salário e

Dever de casa

Uma professora foi afastada de uma escola municipal em Vila Velha, ES, por fazer perguntas sobra sexo oral, em dever de casa, para crianças de dez a doze anos. Estranho! Mesmo se educação sexual fizesse parte da pauta, deveria, além do lado científico, a forma que a natureza usa para a procriação, serem passadas noções gerais do que seria abuso sexual e logo no inicio da adolescência, introduzir prevenção de gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis. Detalhes sobre formas de relações sexuais e prazeres, não podem ser considerados sequer educativos. Sexualidade infantil não é algo a ser incentivado. O país luta aflitamente contra abusos sexuais , em relação a crianças, inclusive dentro das famílias e não convém  as tais formas serem discutidas em salas de aula, sob o risco de que a criança venha, precocemente,  a colocar, o assunto, no mesmo patamar de naturalidade, com que aprende a conjugação dos verbos. Qual seria o interesse dessa professora? Apenas aparecer?

Garoto

Pobreza não existe porque existe rico, como interpretou Marx. Não existindo esse, certamente o pobre seria ainda mais pobre. Peguemos como exemplo a Chocolates Garoto, que surgiu como empresa de fundo de quintal, em Vila Velha, ES, no início do século passado, por ação de um imigrante alemão, Sr Henrique, que começou a fabricar balas e bombons com receita de família. Foi ampliando a produção, passou para instalações no bairro Glória, onde a indústria está até hoje, gerando grande quantidade de empregos. As balas, com que começou, eram vendidas por garotos, nos pontos de bonde, daí a marca Garoto. Não havia uma fábrica de chocolates à espera de brotar, ali em Vila Velha e que seria de todos. Se o Sr. Henrique, não tivesse dado o passo que deu, não teria havido a fábrica, os empregos diretos, indiretos e as riquezas que gerou, também na lavoura cacaueira, no Brasil e na África, na produção de leite, frutas para recheio, no comércio, publicidade, indústria de máquinas, embalage

Papa

Podemos observar: Aqueles que demonstram grande fé em Deus têm mais possibilidade de saúde e sucesso em sua vida, do que os que não buscam este caminho. Vale uma pergunta: Se o ideal de Cristo era o bem da humanidade, se a Igreja Católica foi fundada visando divulgar a palavra de Deus, por que existem papas, como o atual, que preferem enveredar pelo caminho da política, a se dedicar à pregação da fé? A despertar o Deus que existe dentro de cada um? Incentivar as pessoas a rezarem com fé, pedir a Deus inspiração e forças seja para combater males que acabam com a sua vida e daqueles que lhe são caros e para fazer brotar as capacidades, que as pessoas têm dentro de si e ir expandindo dentro de suas possibilidades? Animo para largar a bebida ou drogas, para se dedicar ao trabalho, para realizar os próprios ideais? A base do crescimento norte-americano foi a religiosidade. As pessoas pedirem forças e apoio a Deus para iluminar e mostrar o caminho. O sucesso foi maior do que os que ten

Luzes

As pessoas e seus pensamentos são como luzes e luz pode apresentar diversas modalidades. Larissa (nome mudado), manicure, é jovem pobre. Trabalha desde criança, quando já tinha pequenos objetivos. Sempre tirou da vida tudo que ela pode dar e vai galgando posições. Ficou uma mulher bonita, dentro do seu tipo mignon e bem cuidado. Tira o máximo proveito das roupas simples que compra. Nunca pensou em faculdade, porque queria apressar a vida profissional. Quando pode, faz cursos profissionalizantes na área de estética. Antes dos trinta quer abrir um salão. Já casou e divorciou, tem duas filhas, que cria muito bem. Está aberta para novo relacionamento que traga algo de bom à sua vida. Extremamente focada, não desvia um milímetro. Quando assiste a um noticiário, foca naquilo que pode importar para ela. Se o governo vai liberar dinheiro, conclui logo que as clientes terão algo mais para gastar e pode ser na estética. Larissa é um raio laser. Um raio de luz que nunca desvia da direção. Muit

Máquina

Na matemática existem indeterminações. 0/0 é uma delas. Lembrando: Zero, dividido por qualquer número é zero. Se há nada para ser distribuído, todos ganharão nada. Zero ! Agora, qualquer número dividido por zero é infinito. Lembrando, também: Dividindo um número por quantidades cada vez menores, o resultado se aproxima do infinito. Se dividirmos uma linha de 1m, em pedaços de 50 cm, (0,5m), teremos dois pedaços. Se dividirmos por pedaços de 1 cm, (0,01m) teremos cem pedaços. Se dividirmos em pedacinhos de um décimo de milímetro, ou um décimo milésimo de metro, (0,0001m) teremos dez mil pedaços. Assim por diante. Quanto mais diminuirmos o divisor, mais o resultado aumenta. Quando diminuirmos tanto o divisor, que ele chegar a zero, o resultado da divisão será tão grande, que chegará ao infinito! Voltemos ao 0/0. A resposta é zero ou infinito? Não podemos dizer. É uma indeterminação. Há coisas, porém, que podemos dizer com certeza absoluta. Pensemos na dízima periódica 0,666..., no

Busca

Ocorre, frequentemente, na chegada em aeroportos, a pessoa ter sido escalada para revista total da bagagem. O fiscal calça luvas e mexe em tudo, até em roupa íntima usada. Mais invasivo, impossível, mas necessário. Tem que verificar entrada de coisas indevidas. Se a polícia vasculhar a sacola de uma pessoa , numa comunidade, é um Deus nos acuda! Se tiver roupas íntimas, então seria violência sexual. Criminalidade se combate onde ela se aloja. Se num condominio à beira mar, a busca se dará no prédio à beira mar. Se na comunidade, ali tem que ser feita. Se há trato diferenciado , não é que a polícia goste mais do “rico” . Simplesmente o rico tem endereço definido , no condomínio tem portaria e as unidades são numeradas. Na favela, é tudo muito confuso, por isso a entrada tem que ser furtiva e o risco é maior. Para ambos os lados.

Surra

Pelo que se ouviu na TV, o menino de 12 anos que matou a amiguinha autista de nove, já tinha cometido vários atos infracionais antes, atingindo, inclusive a professora. Quem sabe se, lá atrás, tivesse levado umas chineladas, ou surra para valer, hoje não teria cometido este crime, tão hediondo? Depois de se dizer vários nãos, não há forma de explicar a uma criança, de 1 ano, que arrancar o protetor e enfiar o dedinho na tomada, é perigoso. Que se o local estiver molhado, pode ser fatal. O jeito é um tapa forte na mãozinha, enquanto se diz um não bem sonoro. Quando foi feita a lei da palmada, não se viu estudos que envolvessem entrevistas com pessoas de bem, que apanharam quando crianças. As entrevistas eram sempre feitas em unidades correcionais, sejam de menores, ou de adultos. Estes, em geral, tiveram pais, avós ou padrastos bêbados, que espancavam sem motivo algum. Pai que ouviu desaforo no trabalho, mãe que achava que o marido estava traindo, por aí. Descontavam, a t

Leis permissivas

Um menino de doze anos torturou e matou a menina Raíssa, de nove, com necessidades especiais. Agora ele vai cumprir alguns meses de medidas sócio-educativas e depois liberado à sociedade. Mesmo o máximo sendo três anos, os juízes não aplicam esse máximo. De qualquer forma, três anos não adiantariam. Ele não vai ser, mesmo, ressocializado. A única variável é quando repetirá o feito. Não foi um ato de alguém que chegou ao limite. Muitos feminicidas acabam liberando seu lado agressivo, em situação de total desvantagem. Pode ser ciúme doentio, ou quando está desempregado e a mulher cobra que arranje jeito de trazer dinheiro para casa. Teria, pelo menos, um motivo para remoer. Esse menino, em tenra idade, era para se sentir orgulhoso da menina , tão carente, depositar confiança total nele, dando até a mão para ele a levar. Ela não tinha forma de humilhá-lo ou agredi-lo ou fazer algum bullying. Ele certamente tem má índole. Infelizmente, a sociedade não poderá se proteger dele, sua ident