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Mostrando postagens de dezembro, 2023

Filha corajosa

Minha filha ficou presa, durante muitos anos, na rede dos medicamentos psiquiátricos. Entrava ano e saia ano, ela cada vez mais depressiva, passava dias e mais dias, em quarto escuro. Não tinha ânimo para nada. Não admitia que eu participasse das suas consultas e eu não forçava, por medo de que ela, ainda por cima, deixasse de ir. Como ficaria aquela depressão, que não passava. Eu tinha, em minha cabeça, um conceito. Todo remédio tem efeito colateral, que pode fazer mal ao organismo. Porém, a causa que levou a tomá-lo, deveria deixar de existir. É como uma dor, o medicamento pode fazer mal para o estômago, ou para o fígado, mas a dor tem que passar. Se a dor não passa, não se toma mais o medicamento. Mesmo sem participar, de sessões, eu mandava mensagens ao psiquiatra, dizendo da situação e que deveria ser experimentada a retirada do medicamento, mas isso não era feito, apenas substituído. A pandemia fez piorar tudo. Não podíamos, nem sabíamos como trocar de profissional e precisávamos

Brincadeira erótica

Brincadeira erótica, a mulher podia brincar de bater “no seu homem”, beliscar, testar seus limites. Ia aumentando até um ponto sensato e se ultrapassasse, levaria o troco. É claro que o troco não podia ser ilimitado. O homem não poderia empurrá-la escada abaixo, pegar um objeto e bater em sua cabeça, estrangular, deixando marcas profundas, deslocar um membro. A legislação comum cobria, seria até tentativa de assassinato. Mas a brincadeira existia e era dos dois lados. Agora parece que ficou perigosa. Perigosa para o lado, antes considerado o forte. Se a mulher provoca, até o homem segurar seu braço e deixar manchas rochas, vale denuncia pela lei Maria da Penha, ordem de afastamento, afastamento dos filhos, prejuízo em divórcio. A cultura deveria mudar para os dois lados, então. A mulher beliscou, vale uma denúncia. Deu tapas, o mesmo. Bateu como aquela tal namorada espancou o Neymar e houve até filme, mostrado na TV, lembram? Cadeia!   Quem usa o navegador Safari, se quiser honra

Criminoso

Sergio Moro parece não ser exatamente como pensamos, mas indiscutivelmente as investigações que foram feitas, por sua ordem, mostraram falcatruas dos governos petistas, que tinham dominado o Brasil, por mais de uma década e voltou a dominar. Se o foro foi legitimo ou não, não interessa para nós, apenas para os advogados dos culpados. Por exemplo: se temos um filme periciado e considerado legitimo, de alguém violentando uma criança, o criminoso é um demônio, para todos e em todos os sentidos. Não importa se o filme foi obtido de forma legitima, se houve mandado judicial, ou não. Burocracia errada pode até livrar o monstro da cadeia, mas ele deverá ser execrado, enquanto viver. Quem roubou dinheiro publico, não importa se investigado por foro legitimo, ou de forma desaforada, o que importa é o que foi feito. O brasileiro não é advogado. É pessoa que se guia por princípios e não por foros. Todo o Brasil, não apenas blogueiros e freqüentadores de redes sociais, mas autoridades judiciári

Desevolução

A Vivo está com mais de vinte anos de atraso. Quando começamos a ter pacote de internet, TV a cabo e telefone, isso no início do milênio ligávamos para o o atendimento, pediam os dados, incluindo endereço e antes de começar a gravação informavam: Identificamos que está havendo falha no fornecimento em sua região. Previsão de término dos serviços às tais horas, robô do início do milênio já tinha aprendi do a falar. Pronto, livrava-nos de escolhas intermináveis. Agora, mas de vinte anos depois estão na estaca zero. Ligamos, fazemos todas as escolhas, até chegar a um atendente, que vai anotar nossa reclamação. Primeiro o menu interminável, sempre oferecendo o aplicativo. Já há bastante tempo, antes da pandemia, fiz constar nas reclamações que não baixava o aplicativo, porque teria que concordar com um texto extremamente longo, o qual dei-me ao trabalho de ler e vi que teria que aceitar falha no fornecimento em qualquer hipótese, fosse ocasional, ou rotineira. Não concordei e continuo não