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Mostrando postagens de novembro, 2020

Fraude

O jornal A  Gazeta  errou feio. Enquanto os concorrentes*  vinham divulgando pesquisas para o segundo turno da eleição, para prefeito em Vitoria, ES, mostrando  larga  preferência a favor do candidato Pazolini,  A Gazeta veio com seu velho parceiro, o Ibope mostrando, de ultima hora,  uma pesquisa apontando cinquenta por cento para cada candidato.   É voz corrente que o PT despejou dinheiro, sabe-se lá de onde, nesta campanha, porque queria ganhar em uma capital, certamente para acomodar seus filiados e seguir com o padrão petista de administrar em conluio com empreiteiras. Contratou, inclusive os Chicos e Caetanos, de sempre, com aquelas cantilenas gastas da esquerda, tentando talvez ainda pescar algum baby boomer. Pode também ter feito pacto, com jornais. A pesquisa mostrada por A Gazeta deu cinquenta por cento para cada candidato. Não empate técnico, com três ou quatro pontos de diferença. Cinquenta por cento mesmo. Dando aquela sensação de virada, que estimularia eleitores indeciso

Compensação

De algum lugar tem que vir dinheiro, para compensar os gastos com despesas de primeira necessidade, de quem ficou sem poder trabalhar, por causa da pandemia. Aumentar impostos, extinguir descontos. A pandemia não veio como brincadeira. Medidas economicas restritivas serão inevitáveis e todos temos que sofrer um pouco, principalmente os que têm emprego ou aposentadoria. Não apenas o dono e empregados de lojas de roupas, de restaurantes, ou a dentista, sem emprego fixo e com o consultorio vazio. Imaginem uma pessoa que idealiza um negócio, estudou muitas ideias e decide trazer, para cá, uma escola internacional de excelencia. Provavelmente tem algum capital, apenas para começar. O primeiro ano é só de investimento, para chegar ao padrão da franquia. Conseguir o imóvel, fazer as obras necessárias, preparar o pessoal. Quando vai lançar o empreendimento, vem a pandemia, sem data para ir embora. Quantos meses mais se sustentará? Quando virão os alunos, com essa pandemia que vai e volt

Estardalhaço

O Brasil gosta de copiar os Estados Unidos e já há algum tempo, quer copiar o racismo. Lá, os imigrantes europeus também foram discriminados, no inicio. Irlandeses, italianos, orientais. Aos poucos as barreiras foram caindo. Menos em relação ao negro. Será que é culpa exclusiva do branco? Sempre as comparações estatísticas, a esquerda de Gramsci extendendo as patas. O ideal seria que deixassem  de viver de comparações e tomassem o próprio rumo. Dos brancos, hoje, poucos têm ascendência entre os escravocratas, se é essa a razão da problemática convivência. E quem enriqueceu com o trabalho escravo, perdeu tudo na Guerra da Secessão e o que sobrou, perdeu na crise de 1929. O negro americano tem um privilegio, pelo simples fato de ter aberto os olhos, ao nascer. A plena cidadania americana, pela qual, muitos latino americanos ou asiáticos enfrentam calor e frio atravessando o deserto, em longas caminhadas, ou se espremem, sem ar, na carroceria de caminhões de entregas. O branco, obviament

Conjecturas culturais

O que é valido, o que é legítimo, o que é arte, o que é cultura? Seria o saber? O conhecimento? O que faz bem? O que remonta às suas raízes? Ou o que lhe é imposto como tal? E aquilo que o incomoda, que lhe faz mal, que tira a sua tranquilidade e sossego? Quem tem direito a aceitação? Apenas quem acha que é normal defecar em publico, sem se importar que outros estejam vendo, ou validando e até, impropriamente, aprendendo? O que seria civilização? Voltar ao estado animalesco? Seguir os próprios impulsos, sem medidas e não estar nem ai? Talvez pertencer a uma raça, ou etnia, seja a única coisa de algum valor, na cabeça de um individuo e ele se sente bem, quando usa. Ele pode ser um nada, entre seus iguais de raça, não se destacar em coisa alguma e ficar intimamente satisfeito, com o que considera um privilégio. Ele não é um artista, um campeão em esportes, ou CEO em alguma empresa, nada disso. O desdem pelo próximo pode ser uma expressão real de sentimento cultural. Homofobia também, po

Carrefour 2

Cada vez que a imprensa descarrega, como perseguição envolvendo estrutura social, casos em que fica evidente que o motivo foi outro, acaba prejudicado a causa real, como um todo. Um homem foi agredido, acabando em morte, num supermercado, como resposta a agressão perpetrada por ele, não por racismo como foi divulgado. Todos viram filme, que mostra a vitima iniciando a agreassão. Os seguranças, causadores, podem ser acusados de crime por excesso na ação, não por racismo. Mesmo tendo o supermercado, na defensiva, assumido causa que não é legitima, temendo reação de vândalos que sabem que acabariam impunes, ficou claro que não se tratou de racismo. Além de ter sido reação, a vítima é um homem mestiço claro, muitos da sua cor estão na elite. Aqui não é Estados Unidos, com a tal teoria da gota, onde basta uma gota de sangue, para o individuo ser considerado negro. Mestiço como a maioria esmagadora dos brasileiros, de todas as classes sociais. A Gritaria acabou sendo sem sentido. Não fo

Carrefour

Seguranças terceirizados, de loja do Carrefour, espancaram até a morte um cidadão negro brasileiro. O que o Macron, aquele da Amazônia, disse a respeito? Nada? Não lhe foi cobrado? Não pediu desculpas? Você é culpado sim, Macron, a multinacional é francesa. Imaginem se um segurança da Petrobras espanca alguém aí fora. Na França, por exemplo. Boolsssonaaaárroooo ! ! ! As cobranças seriam instantâneas As manchetes internacionais, hoje, deveriam ser: Empresa francesa espanca negro, até a morte, no Brasil. Deixe um pouco o olho grande na Amazônia e vê o que suas empresas estão fazendo, pelo mundo afora. Por conta de feitos de empregados terceirizados, de empresa francesa, corremos o risco de guerra racial, quando nada, muito quebra-quebra, inclusive de quem nada tem a ver com o peixe. O que vai fazer a respeito? A suspensão dos eventos da Black Friday no Carrefour que foi anunciada, na França, se deve a lockdown, pela pandemia, não pelo evento, dito racista, ocorrido em sua loja no Bras

País classe média

Brasil, Amazônia, índios, desigualdade, negros, meio ambiente, alvo do mundo desenvolvido. Por que tem um presidente expansivo? Nada disso. O Brasil virou um classe média e é odiado por isso. A classe média é objeto do ódio da elite esquerdista,  porque se arvorou em ter vida com conforto e conhecer o lado belo da vida. E do ódio da plebe, porque é o rico com quem convive, o patrão. Houve até uma filósofa Marilena alguma coisa, que teria vociferado: Eu odeio a classe média, sob aplausos de plateia sugestionável. O rico de verdade é um ícone distante, algo mágico, como os astros da TV. Pois é. Países também não toleram o Brasil, porque nos arvoramos em ser um classe média entre os países. Nem padrão europeu, nem América Central ou africano. Acusam-nos de desigualdades, principalmente étnicas. Não veem que o branco brasileiro está, em média, bem aquém do branco europeu, o negro melhor que o africano e o indígena, têm mais conforto que os nativos do Pacífico. Lembrando: Desigualdade tem q

Milícias digitais 2

Problema nas transmissões de dados causaram atraso inusitado, na divulgação dos resultados das recentes eleições, em todo o Brasil. O ministro Barroso, do STE, apressadamente, demonstrando desapreço de natureza política, lançou insinuações maldosas, de destino obvio. Não hesitou em forjar um neologismo, milícias digitais, dando a entender que estas teriam atacado o sistema eleitoral. Suas palavras, conforme divulgado na mídia: “Milícias digitais entraram imediatamente em ação tentando desacreditar o sistema. Há suspeita de articulação de grupos extremistas que se empenham em desacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura e muitos deles são investigados pelo STF.” Com estas palavras, acabou juntando sua voz às de várias teorias de conspiração que circulam na web, jogando suspeita de fragilidade no sistema eleitoral do Brasil, ao qual seria de sua responsabilidade, garantir a lisura e eficiência. Certamente alertado, de que essa atitude estava colocando em suspeita todo o si

Milícias digitais

De onde o ministro Barroso tirou esse nome para designar o que todos chamam hackers, termo já consagrado em português? Esse nome, milícias, tem sido indevidamente relacionado ao Presidente Bolsonaro, por sua origem militar e por ter há muitos anos, feito condecorar um, então valoroso, policial militar que depois teria se tornado miliciano. A esquerda, para tirar os holofotes das falcatruas que cometeu, enquanto governo, passou a usar o termo como pejorativo contra o Presidente. O mesmo fez a imprensa, desmamada da profusão de verbas públicas. Aos que não lembram, ou não tomaram conhecimento, as milícias surgiram no Rio, como resposta das comunidades ao descaso do governo Brizola, ao narcotráfico se instalando nos morros, em conluio com os banqueiros do jogo do bicho. Nada têm, ou tinham, a ver com regime militar. Eram trabalhadores que patrulhavam, em prejuízo do próprio descanso. Eram, também, benquistos pela sociedade, os jornais da época mostravam isso. O Presidente Bolsonaro, qu

Eleições 3

 No século XX o Brasil tornou-se altamente centralizado, tanto política, quanto culturalmente. Mesmo a atual Constituição, dita cidadã, manteve essa característica. O conjunto de iniciativas legais, exclusivas da União, é vasto e quando não tem exclusividade, as suas normas prevalecem. A feição do país, acaba sendo aquela imposta pela esfera federal. Tudo ou quase tudo, que implica em deveres ou direitos do cidadão é federal. Por esse motivo, uma eleição presidencial chama muito a atenção do eleitorado, relegando a um patamar menor a de governadores e deputados estaduais. As pessoas acabam votando nestes sem uma preocupação maior, como também não se preocupam em fortalecer o seu candidato a presidente, com um Congresso que lhe de chance, de aplicar suas propostas. A escolha dos governadores acaba disputando espaço, na mente do eleitor, com os parlamentares federais, relegando a um patamar, ainda mais baixo, o deputado estadual. Para um equilíbrio melhor, poderia haver uma lei modifican

Atoleiro

A Light Energia, já depois de  2010, quando, de Vitória, ES  pedíamos, pelo site, uma segunda via do boleto do apartamento no RJ, para pagar à distância, eles imprimiam a segunda via e entregavam no próprio apartamento.*  Para a prefeitura do Rio, em 2018, IPTU em divida ativa, só com comparecimento. Um curso online, escolhida a opção cobrança automática. Bastaria enviarem a solicitação ao banco, que a colocaria em espera, aguardando a minha autorização. Esse curso não  envia. Manda formulário para ser preenchido, assinado  e levado ao banco, mesmo nesta fase de pandemia. Fica uma pergunta. Ainda não se deram conta de  que estamos no século XXI? Atolaram no século XX e não conseguem desgrudar? Agora  as eleições norte americanas, indiscutivelmente, atolaram no século XVIII, quando ocorreu a primeira eleição  em 1788,. *Tinha havido mudança do banco da cobrança automática.     Quem usa o navegador Safari, se quiser honrar o blog com um comentário, tem que ir em Configurações, Safári, Pr

Inocente

Uma jovem foi presa há alguns dias, porque no inicio do ano teria sido reconhecida em foto, por ter ajudado o irmão em um assalto a motorista de aplicativo, em são Gonçalo, RJ. Pelo relato da vítima, ele teria ligado para casa e pedido que fossem levar uma mochila e dinheiro para pagar a corrida. Parece que na tal mochila estava a arma, com que ele anunciou o assalto. Acontece que a mulher da mochila seria uma prima, parecida com a presa e que inclusive assinou uma carta assumindo a responsabilidade. E ao que consta foi apresentado um vídeo, onde  imagens das câmeras de segurança, do mesmo dia e hora do assalto, mostravam a presa em um edifício comercial, onde ela teria ido levar uma filha ao médico. Comprovada a inocência, o encarceramento deveria passar ser contado em segundos. Ordem de soltura imediata. Nem um segundo a mais. Pela própria autoridade policial, nada de aguardar alvarás, ou qualquer outro instrumento, escrito em juridiquês. Aliás, é interessante como nossa sociedade se

Terceira Ponte 9

Quando a questão “mexerem na Terceira Ponte” sai de foco, pode-se ter certeza de que está andando. Se nada for feito, em contrário, vamos acordar, um dia, vendo as máquinas na pista. O projeto, segundo se viu na imprensa, seria para criar uma nova faixa de tráfego, apertando as demais e alterando os elementos de segurança, como afastamentos, mureta central e proteções laterais. As muretas central e laterais, em concreto, têm protegido bem os usuários, nesses trinta e um anos de existência da ponte. Têm a natureza e conformação adequadas, para amortecer eventuais impactos. Os afastamentos, em relação ás faixas de rolamento, são utilizados para que o motorista, ao dirigir, não perceba a proximidade da barreira como um obstáculo, desviando inconscientemente o veículo. Quando a Terceira Ponte foi construída, imaginava-se que daí a quarenta anos, mais pontes seriam construídas e não que iram arriscar e sobrecarregar aquela, que estavam ousando realizar. A população

Correto

Há décadas, não se consegue entender bem o discurso de um presidente norte americano. Não tem fluência, cada palavra é estudada. Para evitar o desagrado, de populações especificas. Como era previsível, essa moda chegou também ao Brasil. As pessoas não podem viver escravas da fala. Afinal ainda existem valores culturais. Afinal aceita-se ou não se aceita a cultura? Uma cultura leva tempo para ser construída, gerações. Mesmo que uma lei considere uma característica como aceitável, ou como inaceitável, as pessoas não estão preparadas para, de improviso, aceitarem, ou riscarem de seu cérebro. Primeiro que todos temos problemas. Problema não é apenas aquele que atinge uma minoria ou segmento populacional organizado, problema é problema. Quem não vive problema financeiro ou de diversidade sexual, pode ter grave problema de doença. A pessoa tende a ter mais simpatia e estar mais atenta, a questões assemelhadas àquelas, com que convive. Atualmente pegou-se uma obsessão, de não se poder re

Passado

Quando passar a pandemia, as crianças que estão saindo da primeira infância e as dos primeiros anos escolares ficarão com uma imagem de passado muito peculiar. Primeiro, que quanto mais jovem, mais os tempos parecem longos. Para quem tem 5-6 anos, um ano representa a totalidade da vida lúcida, se pode ser chamada assim. A vida inteira, deles, viram as pessoas usando máscaras e ficando mais em casa. Deveres pela internet. No futuro longínquo, será essa a imagem de passado que terão. Nesse passado, ou eram felizes, com os pais dentro de casa, ou infelizes, com os pais brigando dentro de casa. Entenda-se aí, todo o tipo de configuração familiar. Mãe com o namorado, avó com o namorado, mãe brigando, ou em paz, com a avó. Ao contrario de faculdades e home office, a educação infantil deverá voltar, inteiramente, para a escola presencial. A criança precisa aprender socializar e também é o lugar onde são observados abusos, ocorridos em ambiente doméstico. Essa imagem será passado, mesmo.  

Votação

O Brasil fez um avanço eleitoral nos anos 1990 e parou por aí. O processo de votação, com presidente de mesa, mesários e fiscais continua na Primeira República, ou melhor, no século dezenove. O título eleitoral deveria ser como um cartão magnético e a urna um equipamento semelhante a caixa automático. Todo mundo, até analfabetos, sabe usar caixa automático e a segurança... Bem, pessoas com contas bancárias, com saldos altíssimos, utilizam caixa automático. Assim como o cartão acessa os dados da conta do cliente, uma urna automática mostraria dados eleitorais do estado, ou cidade do eleitor. Desta forma seria também facilitado o voto em trânsito, para a totalidade dos cargos. A eleição poderia até ser pela internet, não fosse a possibilidade de pressão por parte do crime organizado. Essas urnas poderiam ser instaladas, na quantidade adequada, em locais semelhantes aos dos caixas eletrônicos, como postos, shoppings, saguões de bancos e escolas, com vigilância por câmeras e atendimento po

Individualismo

Cérebros pensando individualmente, atitude sempre desprezada, frente ao coletivismo imperativo. Observando da altura o desenrolar do trânsito. Décadas de desapreço e a gente não se da conta da maravilha que é. Trânsito, tão vilipendiado, mas... funciona ! Incrível, como funciona! Centenas, às vezes milhares de veículos seguindo, cada um com uma cabeça diferente no comando e conseguem se deslocar. Automóveis, caminhões, pedestres, motos, bicicletas, na mão e na contramão, veículos parados e obras. Todos acabam chegando a seu destino e pasmem, inteiros! Pelo menos quase sempre. As colisões e atropelamentos, infelizmente existem mas, na realidade, são poucos, por mais que horrorizem e engordem estatísticas. Passa uma manhã inteira sem uma batida ou atropelamento. E o incrível é que as pessoas não têm comunicação entre si. Uma linha de montagem, com essa diversidade, não funcionaria por cinco minutos. Importante é como um conjunto de cabeças pensando de forma diferente, com habilidades dif