Aborto considerações
Mulheres formadoras de opinião, como as consideradas intelectuais e artistas da TV, consideram o aborto direito exclusivo da mulher, o famoso, meu corpo, minhas regras. Para ter sentido, ela teria que ter engravidado sozinha; o embrião, um clone.
Se a gravidez pode atrapalhar os planos da mulher, em outros casos, pode atrapalhar os do parceiro. Se ele quiser construir uma carreira primeiro? Se ainda não se considerar pronto para ser pai? Será que aquele seria o melhor momento para ele? A lei não livra o homem de pagar pensão, ou dar atenção ao filho, porque dá prioridade à construção da própria carreira.
Não pode um jovem ficar à mercê da vontade da parceira. Se ela quiser levar a gravidez adiante, ele será obrigado a assumir, se ela quiser descartar, ele não pode opinar.
Para haver o direito, tem que haver o direito correlativo. Se a gravidez for só da mãe, a responsabilidade deveria ser, apenas, dela. Se ao contrario, a gravidez é considerada de ambos, o pai teria que ser levado em consideração, em todas as decisões a respeito.
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Não é justo existir direito ao aborto mas não existir pena de morte para o estuprador.
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