Triste Brasil

Anos noventa, notícia na capa do jornal: “Presidente acusado de estupro”. Pensei: estão exagerando. O nosso presidente era Fernando Henrique. Achava que ele poderia até ser acusado de assédio, um galanteio mal interpretado, mas estupro era demais. Resolvi comprar para ver o que tinha ocorrido.
Na verdade era o presidente de republiqueta da África, daquelas que viviam trocando de nome, nem lembro mais qual e conhecidas pela tolerância oficial a maus tratos impostos às mulheres.
Senti-me enganada. A manchete foi propaganda enganosa, coisa de que o próprio jornal acusava inúmeras entidades. Escrevi uma reclamação ao jornal. Disse que a palavra presidente aqui era para referência ao presidente do Brasil, governador, ao do Espírito Santo e prefeito, o de Vitoria. Qualquer outro teria que ser especificado.
Obviamente não publicaram.
Existia limites para o que se poderia esperar de um presidente do Brasil. Agora, não mais. Depois que deixaram candidatar e consideraram eleito uma pessoa condenada em três instancias por roubo, tudo o mais é admissível. Nosso país acabou virando uma republiqueta.

 

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