Interpretação
Comentando, num grupo, notícia de grande rede de TV: Vacina X tem eficácia de 66% em casos moderados e graves. Perguntei se atualmente além de preventiva, a vacina seria usada também como remédio, já que tinha eficácia nos casos graves.
Fui acusada de estar sendo contra a vacina, que por sinal, espero ansiosamente pela minha vez de tomar e que eu era irresponsável. Vozes agressivas se uniram contra mim, dizendo que eu estava apoiando corrente política contra a vacina. Existe essa corrente? Não tive sequer a oportunidade de sair ofendida, porque me expulsaram do grupo.
As pessoas são viciadas em leituras apressadas, metáforas, duplos sentidos e interpretações. Chego para alguém e pergunto se o mal estar, que sente, não poderia ser efeito colateral do remedio novo. Aliás, saber os efeitos de um remédio, deveria ser a providência número um. A pessoa logo encrespou , dizendo que o médico receitou e que eu não posso me meter na vida de ninguém, nem decidir que remédio pode ou não tomar. Por que essa reação? A pergunta que fiz foi tão clara!
Assim é a vida, a gente falando e os outros interpretando. Pior que às mais das vezes para o mal.
De onde surgiu esse costume, de interpretar, será que dos grandes filosofos? Quando Sócrates disse : "Só sei que nada sei", como era pessoa sabidamente culta, deixou margem para interpretações. Queria dizer que não tinha a universalidade do conhecimento?
Deveria ter artigo, na Constituição, determinando que toda pessoa tem direito de ter suas palavras consideradas, na forma em que foram ditas.
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