Se achar
Anoitecer em Jardim Limoeiro... Um jovem me alertou, que a capa do para-choque do meu carro estava quase solta. Tentou por no lugar, mas os parafusos estavam arrancados. Mesmo assim deu uma ajeitada e ainda me indicou uma oficina, na rua de trás, para dar uma melhorada e eu conseguir voltar para Vitória. Indicou um funcionário, Patrick. O Patrick já estava de saída, mas também me ajudou, fez um cambalacho bem feito, que deu para eu voltar a Vitoria e levar à oficina de para-choques, no dia seguinte.
Sempre fizeram isso por mim. Porque sou mulher, agora mulher idosa.
É comum no homem sentir-se na obrigação de defender a família e as mulheres e crianças em torno, mesmo em prejuízo do próprio tempo e conforto. É assim, por natureza. Ele conhece a própria capacidade. Sabe que não é o super-homem. Não quer que a mulher se exponha muito, porque pode não ter condições de defendê-la, em todas as situações de agressão.
Não quero dizer que ele esteja certo, ou errado. Quero apenas dizer que ele acha isso. Ele se acha obrigado e com condições não ilimitadas. Aí vem a pergunta: Porque não aceitar essa forma de pensar? As normas atuais e até leis forçam-nos a aceitar, o que segmentos sociais se acham.
Bem entendido não sou contra a diversidade. Todos tem que ser respeitados. Mesmo sendo difícil considerar uma criatura com biotipo e órgãos sexuais masculinos, como mulher. Deveria ser respeitadíssimo, como homem trans. Mas temos que considerá-lo como ele se acha, temos que penetrar em sua mente. Então, porque não penetrar na mente dos homens em geral e entender o que eles acham?
O blog usa linguagem semi coloquial.
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Não acredito que você ache isso mesmo
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