Brasil colônia

O judiciário brasileiro continua no Brasil colônia. Pelo tempo que leva para decidir um assunto simples, daria para pegar uma caravela e ir resolver em Lisboa.
E não é pelo excesso de leis e de recursos, é pela a falta de decisão. O velho empurra com a barriga.
Comparo a decisão de juiz, com a de outros profissionais. Um médico, muitas vezes, se vê confrontado com situações urgentes e tem que tomar a decisão. Tomar a que lhe pareça a melhor decisão. Pode vir a ser contestado, mas assume o risco.
O mesmo ocorre com um engenheiro, quando se confronta com uma encosta em risco de desmoronamento, ou uma obra em risco de colapso. Toma a decisão e assume as consequências. Para isso tem os estudos necessários, em nível superior.
Todos os profissionais têm muitos casos a serem resolvidos e buscam dar conta do trabalho que lhes compete, do contrário é responsabilizado. E se o judiciário dispõe de tão pouco tempo, por que tantas folgas?
Denúncia sobre uma pessoa vulnerável correndo riscos. O juiz espera primeiro, ouvir todas as partes, com prazos longos, para não tomar decisões apressadas. Não usa o próprio raciocínio, o feedback profissional acumulado e assume uma decisão.
Ele está em posição favorável, não será processado, se sua decisão for considerada errada, como ocorre com o engenheiro, ou com o médico.

 O blog usa linguagem semi coloquial. 

 

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