Combinações e anáguas
Usei combinação, quando criança. No colégio religioso era obrigatório, havia vistoria semanal para ver quem não estava usando e que levava bilhetinho para casa. Na próxima vez era suspensa. Combinação, ou anágua, com corpete separado, anágua pura, não podia.
Para quem não conheceu, eram “roupas de baixo” femininas. Combinação era como um vestido de alcinhas para ficar escondido, junto ao corpo e não aparecer, ou marcar o vestido propriamente dito (ou o uniforme). Anágua era franzida, na cintura, para armar o vestido. Ambas tinham rendinhas ou bordados, nas beiradas. Usei apenas quando criança. Já adolescente, tinham saído de moda. Evolução?
Tentaram fazer o mesmo com o soutien. Nas últimas décadas, do século passado, já muita gente não usava. Passou por um modelo cortininha, que disfarçava, tipo mesmo, fim de carreira. Daí para frente, nada! Era o que se previa.
Aí os americanos lançaram mundialmente o Wonderbra, o Soutien Maravilha, com armações que davam um porte elegante, levantava tudo, "push-up", como diziam. Acabaram com os cortininhas, que ainda eram usados e reavivou o mercado. Veio para reinar, usado até aparecendo. Variações, ao estilo dele continuam vendidas, até hoje.
Fica uma pergunta: Como a indústria do vestuário deixou acabar, com as combinações e anáguas? Indústria é sempre antenada. Não perde um nicho de mercado, por nada. Essa foi uma coisa, realmente, surpreendente.
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