Colchão

Quando falo que a grande falha, do Regime Militar, foi não ter imposto um controle de natalidade ao país, costuma vir logo a questão da Previdência. Não pode, como ficaria a Previdência?
Aí está o grande erro matemático. Previdência não tem que ser financiada por sete pessoas pagando para uma , ou três, ou mesmo uma e meia pagando para uma. Previdência tem que ser como dinheiro no colchão, onde os muito antigos escondiam moedas para a velhice. Cada um fazendo para si.
Quando Getúlio criou a previdência, o pessoal tendo filharada, fixou-se a cultura errada de sete pagando para um. Os idosos não tinham contribuído e viviam do pouco que tinham conseguido juntar, além de continuarem  trabalhando,  ou sustentados pelos filhos. Os jovens demoraram bastante para começar a receber, capitalizando o sistema e ainda mais, a grande natalidade ajudava. As novas gerações muito numerosas pagavam um pouquinho cada uma e gerava boas aposentadorias.
Será que alguém pensou onde isso iria parar? Para o modelo permanecer, o Brasil teria que ter um dia bilhões de habitantes e a Terra um trilhão.
Essa mentalidade teria mesmo que ser abandonada. Trazer de volta o colchão, cada um guarda para si.
Como nem todas as pessoas são previdentes, tem que ser obrigação imposta pelo governo, mas sempre na base de cada um para si.
Alguns irão reclamar: Meu avô não pagou quase nada e tinha aposentadoria boa. Ótimo para o avô, mas as coisas não poderiam ficar assim, indefinidamente. Na média, tem que valer o conceito de colchão, na hora de estabelecer a parcela mensal, que cada um tem que recolher, goste ou não.

 

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