Homília política
Homilia na Festa da Penha, o padre, um tal Kelder Brandão, comunista
até a alma inventou de conspurcar o momento sublime, de louvor a Nossa
Senhora, para enveredar por sua ideologia política. Uma reflexão que
cabe, comunista admite alma?
Discorreu, longamente, sobre uma
aquisição pelo Ministério da Defesa de remédio para tratamento de
disfunção erétil, a ser fornecido à tropa. Acredito que as forças
armadas forneçam os medicamentos que são receitados. As forças armadas
americanas fornecem e o Brasil busca seguir o modelo americano. Se
proibisse, viraria o clamor contrario. Só porque é problema de ordem
sexual, estaria sendo relegado.
Presidentes tem que engolir muita
coisa, que os deixam pouco a vontade. Para mim é óbvio que o medicamento
não é prioridade. Lembra matéria há vários anos, creio que governo
Dilma, que, ao mesmo tempo não autorizou remédio importante para câncer e
liberou reposição de hormônio para transformação sexual. Esta poderia
esperar, o câncer não. Porém, vá tentar discutir com médico, são intocáveis, naquilo que falam. O País com estabilidade
política ameaçada, com o Supremo burlando a Constituição, não é hora de
se ficar criando caso, com compra de medicamentos.
O padre passou a
homilia toda tocando no assunto. Isso não é ataque direto ao presidente?
Só faltou jogar bomba onde ele se encontrasse. Falar em depravação, com
que cobre a nação? Transformar o país numa Sodoma e Gomorra? Acho até,
que errou o alvo.
Calou-se sobre roubalheira, de época recente, de
partido que certamente é o da sua preferência. E os escândalos de
pedofilia envolvendo a Igreja Católica?
Ele estava ali, é claro,
aproveitando o momento, os fieis reunidos, para fazer política contra a
reeleição do presidente Bolsonaro. Quem bateu palma é saudoso da
roubalheira.
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Nós, católicos conservadores, devemos nos posicionar concretamente perante o maligno. Como????
ResponderExcluirLevantem- se e saiam.