Empreendedor

Vendo novamente a cantilena marxista, de que o empresário se apropria do valor acrescido ao produto que, segundo ela, deveria pertencer ao trabalhador, porque é este que agrega valor às mercadorias.
Ser empreendedor pode parecer fácil, apenas num comparativo simplista. O empreendedor tem uma ideia e vai em frente. Reune os meios necessários para por em prática. Se é ideia de produção de algum bem, tem que ter a confecção do produto. Conseguir o espaço, às vezes providenciar a edificação, pensar em como será a produção, de que matérias primas precisará , onde conseguir, como armazenar, ou a logistica para que cheguem "in time".
Pensar em quem irá trabalhar, que tipo de trabalhador, que tipo de licenças terá que obter, em quais orgãos governamentais terá que estar inscrito.
Se o produto for de sua criação, terá que terá que criar protótipo e patentear, antes que outro o faça.
Ver onde arrumar recursos. Terá que descrever o projeto, numa redação clara, que faça uma exposição satisfatória e buscar conseguir, através de um banco. Ah, talvez precise de avalista.
Estudar seu público alvo, como fará o produto chegar a esse público e como será a rede de distribuição.
E propaganda, o público tem que saber que o produto existe.
Conseguindo os recursos, mãos à obra, o mais rápido possível, porque a primeira parcela do empréstimo já está quase vencendo.
Ainda tem que cuidar da regularidade da produção, observar o mercado, cuidar das questões trabalhistas e muitas tarefas mais.
Como se vê, não há apropriação indevida. São os empregados remunerando o patrão pela iniciativa de montar o empreendimento, que lhes garante o emprego.

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