Gripe espanhola e modernidade

Os carros não precisavam mais de animal puxando. Já existiam máquinas que projetavam, em telas, nas paredes, os contos dos livros, encantando multidões. Não era mais necessário ficar posando, imóvel, por dias seguidos, para um pintor. Posava apenas uns poucos minutos, para um fotógrafo e conseguia-se uma imagem perfeita. Se quisesse colorida, era só um artista retocar, mas o importante estava ali, suas feições guardadas para a posteridade. Não ficava mais com as torturantes dores de cabeça, que os antigos contavam, tinham Aspirina. Anestesia se precisasse fazer uma sutura.
Cidades grandes tinham jornal, até duas vezes por dia. Notícias frescas à tarde, nesses tempos fulgurantes. Já existia até um aparelho que voava nos céus, o avião, inventado por brasileiro. Dizem que daqui a pouco vão levar passageiros, como num ônibus e chegar bem rápido. Os brasileiros vão brilhar, imaginem isso daqui a cem anos? 2020, depois do ano 2000!
Agora, essa gripe espanhola! Coisa atrasada, parece peste da idade média, as pessoas reclusas, tendo que usar máscara, se precisar sair à rua. Os jornais só falam nisso, dizem que está no mundo todo. Ela derruba mesmo, todos conhecem alguém que morreu.
Imaginem, se fosse no futuro, nesse ano 2020! As pessoas tomariam um remedinho e estaria tudo resolvido.


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