Feminicídio 6


Quando a liberdade sexual da mulher, iniciada nos anos sessenta, avançou das universidades e chegou às camadas mais pobres da população, atingiu uma grande parcela que não estava preparada jurídica e emocionalmente para lidar com a situação. A coisa veio num crescendo e mudou o perfil das famílias. Família, principalmente na periferia, há muito deixou de ser pai mãe e filhos. É mãe, padrasto, avó, namorado da avó. O pior é que não é um padrasto afinado com aquela família. É o namorado, da vez, da mãe. Muitas vezes menino recém saído da puberdade, sem maturidade para assumir o encargo. Começam as brigas, a exigência para que o dito “se mande”, ele não quer sair. Não quer voltar para a casa da própria mãe, porque brigou com o padrasto de lá. As brigas esquentam e acabam no fatídico feminicídio.
Feminicidio ocorre em todas as classes sociais, mas, aparentemente, é mais freqüente na população mais pobre. Para combatê-lo, a abordagem deveria ser focando nesse aspecto. Deveria ser nas escolas, já que as próprias famílias, neste caso, são parte do problema e não da solução.
Focar na menina, já que ela e os filhos que terá num futuro próximo, serão as grandes vítimas. O discurso feminista tem que ser menos da “igualdade” sexual e mais no sentido de valorizar a mulher como pessoa. Fazê-la consciente do grande valor da mulher para o mundo. Aprenderem que sexo deve ser praticado com responsabilidade e com parceiro igualmente responsável. A escola e o estudo têm que ser atraentes. Nada desse discurso rancoroso, que há décadas vem sendo ministrado.




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