Bem estar 2

Bem estar engloba saúde, amor, prazer e trabalho. Sim trabalho. Desempregado não está em situação, que se possa chamar bem estar.
Sabemos que não poderia aumentar indefinidamente. O ideal seria que se aproximasse continuamente de um patamar, sem queda. Só que não. A curva, do bem estar, tem um máximo e esse máximo já ficou para trás.
Lá pelos anos setenta, ou oitenta, do século vinte, o mundo desenvolvido e a parte desenvolvida dos países em desenvolvimento passaram pela combinação ideal de emprego e consumo, estando aí o ponto máximo da curva. Para glória da geração Baby Boom, os nascidos nos vinte anos após o fim da segunda guerra; que estava empregada e tinha acesso a um universo de bens a serem comprados.
A evolução continuou, com a automação e os empregos foram desaparecendo. Nos países desenvolvidos, o desejo de frear a imigração, que descaracterizava seu povo, criou empresas, cada vez mais enxutas, eliminando o que consideravam supérfluo, principalmente os postos de trabalho.
Os empregos deveriam ter migrado para o conforto humano. As pessoas deveriam ser mimadas. Atendimento personalizado, ao primeiro toque do telefone, por profissional capacitado. Profissionais para estudarem o produto com o cliente, sem esperas. Atendentes servindo café, água, outros agrados. Voltarem as lindas embalagens para presente.
Poderia ser feito, em escala mundial, um pacto pelo emprego, na mesma forma que se tenta pacto ambiental.

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