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Mostrando postagens de março, 2024

Comprar

O produto do mercadinho da esquina está um pouco mais caro, do que aquele que viu na internet? Bem, o dono do mercadinho tem uma clientela menor e tem que tirar dali, o sustento de sua família. Em compensação, ele ajuda a incrementar a economia local. Ele dá emprego a um trabalhador, que desempregado, acabaria forçado a entrar para o crime. Iria traficar aquela droga, à qual estaríamos expostos ou, quem sabe, ser o assaltante no sinal. Continuando, o comerciante vai gastar no barbeiro daqui, comprar no supermercado aqui. Frequenta hospitais aqui, que dão empregos a pessoal, de saúde, daqui. Mora aqui, local próprio, ou de aluguel, incentivando a construção aqui. Aqueles que têm emprego aqui, gastam aqui. Se compramos roupas de um polo de confecção daqui é mais emprego para o pessoal aqui, que vai comprar no mercadinho daqui, aumentando a clientela, encalhando menos e possibilitando baixa de preços. Se você aplica seu dinheiro em uma agencia bancaria daqui, o mesmo. Melhor ainda se os d

Tiro pela culatra

O PT deu importância ímpar ao assassinato da vereadora Marielle Franco. Não que seu assassinato não fosse importante, todos os assassinatos são importantes e ocorrem aos milhares. O dela sobrepujou todos. Não porque era vereadora, matam muitos políticos por aí. Nem teria sido o feminicídio clássico, morte por ciúmes, por parte de companheiro ou, no caso, companheira. Na realidade é porque alguém quis ligar sua morte ao, na época candidato e depois presidente, Bolsonaro. Com esse monte de denuncias contra ele, minutas de golpes, fake news em cartão de vacina, ter aumentado a temperatura do planeta, liberando incêndios na Amazônia, esta seria a cereja do bolo. Pressionaram o que puderam a Polícia Federal, já sob seu comando, fizeram todo tipo de acordo com o executor e na delação apareceram os mandantes, os irmãos Brazão, gente do governador Eduardo Paes, aliadíssimo do atual presidente. Coisa de esquerda mesmo. Aliás, quer reduzir crime no Brasil, desbarata a esquerda, Fazer o que agora

Fakes, como evitar

Antes de repassar uma noticia pegar umas palavras dela e pesquisar num buscador, como o Google, ou o Bing. Se for noticia quente, vai aparecer. Não tem essa de dizer: Ah, a imprensa está toda comprada! Isso tem limite. Há noticias que explodem. Noticia recente de pesquisa científica envolvendo eficácia, ou perigo, de vacina contra a COVID explodiria, no mundo inteiro. A mídia não pode ignorar, fato tem que ser noticiado. A forma de abordagem pode ficar por conta do comprometimento político, de cada uma. Adjetivos e advérbios existem, para isso. Muitas vezes é importante cercar a data. Naquela lista superior, que aparece após a primeira tentativa onde tem: todos, imagens, vídeos..., mais à frente encontramos ferramentas de pesquisa. Ali podemos escolher opção de data ou, se quisermos, frase exata. Escolhe ultimo ano, ou ultimo mês, ou último dia e até ultima hora, dependendo da notícia. Noticia dessa chuvarada no Sudeste, o melhor é última hora. Se a pesquisa for no computador há um art

Tempo para motos

Observando o trânsito, vindo de Jardim Limoeiro, para pegar a, atualmente denominada, Av. Mestre Álvaro, antigo trecho da BR101. Era final da tarde e na hora de atravessar a pista, o fluxo é cercado por dezenas de motos, de todos os lados, se infiltrando nos espaços entre os veículos, cruzando a frente dos automóveis e caminhões, inclusive os de grande porte. Surgem de todo lado, igual debandada de morcegos. Não adianta reclamar, moto, no trânsito, veio para ficar. Além de deslocamento autônomo, de parte da população, todos querem entregas rápidas e rapidez, também, de parte de prestadores de serviço, como bombeiro hidráulico, ou eletricista. Todos têm que se adaptar. Já houve cogitação, sobre dar prioridade a motos nos semáforos. Porque não aplicam? Poderia haver um tempo específico para motos. Com um símbolo de moto, como há o de bicicletas nas ciclovias. Ao abrir o sinal, os primeiros dez segundos seriam apenas para motos. Depois liberado o restante. Acredito que assim o trânsito fi

Cartão de vacina 2

Fui, durante muitos, anos doadora de sangue. Uma vez fui maltratada pelo pessoal da coleta. Mais interessados nas conversinhas, uns com os outros, do que com o atendimento. Via que entravam e saiam de uma sala e voltavam para dizer mais alguma coisa, entre eles e a fila aumentando. Na época eu trabalhava e não tirava folga, meu trabalho era meu, de qualquer forma e estava, sempre, com muita coisa por fazer. Depois de um tempão fizeram os testes preliminares e demoraram, mais ainda, para voltar com o resultado. Já tinha visto, em outras situações, quantidade de gente muito maior e muito mais agilidade. Reconheço, de verdade, que este fato negativo ocorreu UMA ÚNICA VEZ. Em casa resolvi escrever para o jornal, sobre o assunto. Sempre publicaram minhas cartas e narrei tudo. Passados uns minutos, a consciência me martelou: Sabia que não era muito fácil conseguir doadores, não era sensato eu adicionar uma razão contra . Mandei outro e-mail, com o assunto em maiúsculas: POR FAVOR NÃO