Couvert artístico
Na realidade, o tema hoje não era para ser couvert artístico e sim, música ambiente.
O casal chega no restaurante, pede um chopinho, enquanto olha o cardápio. Do nada, surge o estrondo da música. Frustrados, desistem e resolvem ir embora. Pedem a conta. Estranham o valor e o garçom explica: É o couvert artístico. Como, se estão saindo exatamente por causa do barulho?
Deveria haver diferença entre show, que inclui jantar e música de restaurante. Quem vai a um show de tango, forró, show de um artista, vai em busca da música. Vai para ouvir, a refeição é um complemento. Agora, em restaurante não, o principal é a comida, além das conversas. As pessoas, muitas vezes, estão resolvendo questões pessoais, ou negócios. Ou saíram, apenas, para um bate-papo. A música não pode suplantar. O mesmo em barezinhos. O cliente não pode acordar rouco, no dia seguinte, de tanto gritar para se fazer ouvir. Tem que haver bom senso.
Musiquinha, só de fundo. No passado era distração para o primeiro a chegar, aguardando a companhia, ou o restante do grupo. Hoje nem é mais tão necessária, as pessoas ficam é no celular, procurando explicação do retardatário. Mas é bom que continue tendo, até porque os artistas têm que ganhar o seu.
O bom senso, porém, deveria ser a prioridade. Música de restaurante não pode atrapalhar a conversa. E também não deve ser cobrada, de quem já está servido antes dela começar. Afinal a música seria a distração, que foi substituída pelos sabores da comida.
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