Paulo Freire

Para conseguir resolver a questão educacional, o Brasil teria, primeiro, que se livrar do espectro do filósofo e educador Paulo Freire. Ele empurra o pobre para a pobreza, sob um discurso de se  aceitar o excluído, especialmente negro, ou de ascendência indígena, na forma que  é, com seus hábitos e valores. Bem entendido, não é entender o excluído, isso é positivo. É mantê-lo dentro dos valores, que lhe foram proporcionados pela exclusão.
Qual o objetivo? Voltar pra uma vida em aldeia, como muitos antepassados viveram, na África, ou aldeia indígena? Neste caso, porque o modelo de comparação é sempre o branco?
Parece que o objetivo seria acomodar os excluídos, com as profissões formais estabelecidas pelos brancos, como médico, engenheiro, advogado, ou programador e não dirigir os excluídos para que se tornem Xamãs. Querem cotas nas faculdades do Direito estabelecido à moda romana, não como é praticado na forma tribal. E obter isso através de luta de classes, na Educação.
Excluído que aprende a escrever bem, que aprende Matemática, vira um cidadão. Consegue ler e entender um contrato, que assina e multiplicar os dias trabalhados, para não ser lesado no pagamento. Pode até virar contestador, se for sua vontade, pelo menos um contestador com capacidade de ler e entender. O próprio Karl Marx não estudou em colégios que davam oportunidade para ele se expressar, da forma que queria. Tinha que estudar a matéria e saber tudo, senão tomava palmatória. Mesmo assim, contestou o modelo vigente e como contestou.
Diferenças de capacidade existem, independentemente de condição social. Existem também desordens mentais como dislexia. O que importa é que a média das crianças tem condição de aprender e nada torna o individuo mais cidadão do que ler e entender o que leu. Ser cidadão, não é repetir feito papagaio as bandeiras da esquerda. 

 

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