Opinião da Marília

Não podemos mais dizer que o momento atual seja a mesma Idade Contemporânea dos nossos tetravós, nem de nós mesmos, no passado. Estamos já vivendo uma Idade Pós-Contemporânea, com a já visível caducidade da economia de mercado, na forma como a conhecemos. O sinal evidente é que estão acabando os empregos, substituídos pela automação. Como nos períodos anteriores, aqui também está referido ao mundo desenvolvido. Ainda há indígenas vivendo a Pré-História. Produtos novos só aparecem quando alguém vislumbra oportunidade de se dar bem, ganhar valores. Por isso o socialismo puro não funciona. Porém, com a economia de mercado concentrando a produção de forma vertiginosa, estariam sendo produzidas infinitas quantidades de bens maravilhosos e havendo poucos, com meios econômicos de adquirir, por muitos estarem alijados do mercado. Uma forma mista de mercado com socialismo deverá aparecer. Atingirá o número necessário de seres humanos, para manter a nova economia funcionando. Receberão uma “re

A imprensa deveria ser mais cuidadosa com a forma com que passam as informações. Os profissionais do Bom Dia Brasil acredito façam parte da elite do jornalismo nacional. Não têm, ou não sabem passar, conceitos simples, como proporcionalidade. Abrem a notícia dizendo, horrorizados, que o estado de São Paulo tem o mais alto índice de feminicídios, no país. Não levam em conta que é o estado mais populoso. Fecham dizendo mais horrorizados ainda, que o Brasil ocupa o quinto lugar em feminicídios do mundo. Mais um a vez deixam de levar em conta que temos a quinta maior população do mundo. Resumindo, tudo dentro do esperado. Tudo normal. Isso ocorre em vários temas abordados, em prejuízo da reputação dos países, ou estados, maiores e mais populosos. A China é o maior emissor de poluentes do mundo! Não é dito que possui, disparadamente, a maior população do mundo. Não são passados dados proporcionais. Parece bobagem, mas é sério. A grande maioria das pessoas, que não vive com matemática e

Brasil não veio ao G-20 para ser advertido disse, muito apropriadamente, o Presidente Bolsonaro sobre crítica de Merkel, "preocupadíssima" com o desmatamento na Amazônia. Líderes europeus são ditos como estando em estado de perplexidade, em relação ao que consideram má condução de questões climáticas e ambientais em nosso país. Preocupação também da ONU! O Macron, da França chegou a dizer que não sai acordo comercial com o Brasil, se não cumprir metas para redução do aquecimento global. O Brasil mantém 69,4% das florestas primitivas, enquanto a Europa míseros 0,3%. Não deveriam sequer abrir a boca e tocar no assunto aquecimento. Podem fazer um boicote ao Brasil? Seria bom o  Brasi não fornecer mais soja para eles alimentarem o gado. Como terão leite para fazer queijos? É ótimo pretender que os cuidados ambientais fiquem a cargo dos outros, salvando as próprias economias. Americanos querem “farms here, forests there” (fazendas aqui, florestas lá). O governo da Noruega, t

A flexibilizando da posse de arma de fogo, em casa, propriedade rural, ou no local de trabalho, foi barrada pelos senadores. A grande maioria o fez por razões meramente político-partidárias, mesmo os que já se tinham declarado a favor. Não enxergaram a situação dos cidadãos, valorizaram posicionamentos políticos. Houve também muita gritaria de entidades ditas pacifistas, achando que a flexibilização poderia colocar armas em mãos erradas. O decreto diz pessoas sem antecedentes criminais. Aí entra o fatídico “transitado em julgado”, da Constituição. Em nome deste termo, assaltantes presos diversas vezes, assaltando o mesmo estabelecimento e presos em flagrante, são liberados em audiências de custódia, por serem considerados réus primários. Como o processo anterior não foi julgado, nunca vão perder a primariedade. Continuarão sem antecedentes criminais, podendo serem postulantes legais, à posse de uma arma. O projeto de lei, em elaboração na Câmara, deveria por, como condicionante p

Uma mãe e a companheira em relação homossexual, há um ano, arrancaram, numa cirurgia caseira, o pênis do menino Rhuan, seu próprio filho. Ao que parece, elas consideravam órgão desnecessário, já que “gênero”, como alguns dizem, se constrói socialmente. Como a construção social, certamente, não funcionou e ele deve ter mantido o comportamento típico de menino, aos nove anos o mataram, com requintes de crueldade, chocando todo o país. Essa ideologia de gênero, que andou aparecendo, deveria ser tão repudiada quanto o nazismo. O nazista se achar o tal, o preferido de Deus, nunca teria sido problema. Problemas foram suas ações. A guerra e as perseguições que fizeram. Qualquer ideologia humana, que possa acarretar efeitos perversos, deveria ser tão repudiada, quanto é o próprio nazismo. O menino Rhuan foi o ápice, porém, no dia a dia, quando interfere na natureza sexual das crianças, inibindo manifestações naturais, inerentes ao sexo, deve estar causando um grande mal. Pode causar incompree

A esquerda conseguiu se infiltrar, firmemente,  no Brasil e em boa parte do mundo, por ter um discurso único. Pode ser um sindicalista, um seringalista, um ator da Globo ou militante LGBT. Para  os esquerdistas,  Zé Dirceu não roubou, Lula tem que estar livre, Cuba não é ditadura e tudo de ruim, no mundo, é culpa dos Estados Unidos. Protestam indo a Disneyworld. Temos que aprender com eles. Unificar o discurso. Se gostamos, ou não, de Olavo de Carvalho, não interessa. Oficialmente concordamos com ele, enquanto for útil à causa. Gostamos dos Bolsonarinhos, de bíblias evangélicas, somos pelas armas de fogo, com as bocas voltadas para fora. Saem radares, entram marchas militares. Não dá para acomodar semi-dissidências. Somos contra a Globo, a maioria dos artistas da Globo e  Chico Buarque. Não estaríamos nos traíndo. Estaríamos sendo pragmáticos. Nosso objetivo maior é desalojar a esquerda. Agora, o principal: Sérgio Moro é nosso ídolo. Mexeu com Moro, mexeu conosco !

Mensagens provenientes da deep web, contendo ameaças a estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo, circularam em grupos de WhatsApp. Alarme típico da esquerda, já que os únicos resultados seriam tumulto, trabalho, desnecessário, para a polícia federal e principalmente, ausência de aulas. Com certeza, seria dia de prova, para alguns malandros. Os termos divulgados como sendo usados, feministas, viados e negros, formam o conjunto de palavras que acorre, de maneira automática, à mente dos esquerdistas, bem doutrinados, quando querem responsabilizar a sociedade, por má performance de determinados grupos sociais. Só não forjaram assinatura, com o nome de seguidor do Presidente, para tentar disfarçar. Investigador, ainda no jardim de infância, teria reparado. Quem destila ódio, é a esquerda. Ódio produzido por anos de rancor, pela própria incompetência

Menina de dezesseis anos morta em assalto, em Vila Velha. Imagens, da câmara de segurança, mostram que ela não reagiu. Isso teria alguma importância? E se ela tivesse tentado correr, os bandidos estariam desculpados? Os juízes, com certeza, são sensíveis a essas desculpas esfarrapadas, da bandidagem, tanto que os assaltantes correm a usá-las. Uma boa parte da sociedade também. As pessoas devem ser orientadas a não reagir mas, eventuais reações, jamais deveriam ser usadas como atenuante. Deveria haver uma regra jurídica e também dos meios de informação, de jamais divulgar, ou levar em consideração, reação da vítima. Ou se o bandido alegou ter atirado, sem querer. Pegou uma arma e assaltou, assumiu o risco de matar. Homicídio doloso, sem desculpas. Pena máxima e pronto!

O Brasil estaria mais pobre? Não numa comparação estatística, com época recente. Comparando de forma simples, com tempos antigos. Antigamente elevador comum, de prédio comum, subia, descia e parava nos andares. Dava defeito umas duas vezes por ano. Agora o elevador sobe, desce, para nos andares e dá defeito algumas vezes na semana. Explicação: agora o comando é digital. Porque, então, não volta o antigo? Ficaria caro. Quando criança, há muitas décadas, em Vila Velha, cidadezinha pequena, na época, vendiam revistas para colorir com imagens maravilhosamente coloridas na página da esquerda e desenho na da direita, sugerindo a forma de pintar. Procurando agora, para presentear, não encontro mais. Só o desenho, nada de cor. Difícil de agradar crianças que já nascem num mundo colorido. Pergunto, não tem com gravura colorida? Não. Ficaria muito caro. Em Vila Velha, no passado, as pessoas podiam comprar.  Forminhas de gelo eram de alumínio, com destravador do gelo. Hoje a gente tem que bat

A Prefeitura exigiu que o clube Ítalo Brasileiro criasse acesso, para cadeirantes, ao salão principal, que se situa numa elevação, a partir do portão de entrada. Este acesso já existia, já que aos portadores de deficiência física era permitido o acesso, de carro, até à porta do salão. Não foi aceito. Querem que o cadeirante vá por conta própria, através de uma passarela elevada, que pelo projeto será uma deformidade; não há como ficar adequada. O que não diz, é como o deficiente chegará ao portão do clube. Na cadeira não pode ser, as vias de acesso têm declividades incompatíveis. Cadeirantes existem em numero reduzido. Para terem qualidade de vida precisam ter acesso a uma gama de locais com acessibilidade, para que possam diversificar, não sendo necessário acesso, a cem por cento dos espaços. Se houver apenas dois ou três restaurantes com acessibilidade, numa região, estes iriam impor preços caros? Não, porque concorreriam, em preços de cardápio, com aqueles antigos e sem instala

O presidente Bolsonaro tem tentado, heroicamente, reduzir a burocracia que entrava o Brasil. Sob gritaria da oposição formal e daquela parcela, da população e da imprensa, que acredita que os cidadãos têm que ser conduzidos pelo Estado. As grandes tragédias ambientais, de Mariana e Brumadinho, ocorreram sob estruturas burocráticas gigantescas, de controle de ações que influenciam o meio ambiente. As armas compradas em função do decreto de flexibilização, emitido pelo presidente, não trouxeram aumento, que fosse notado, nos assassinatos por armas de fogo. Comprovando o que muitos já sabiam: O que causa risco à sociedade são as armas ilegais. Os grandes acidentes que tivemos, envolvendo blocos de granito, ocorreram na vigência de multas altíssimas para os infratores. Talvez a necessidade de ganhar um dinheiro rápido, para reduzir o prejuízo das multas e regulamentações, pode ter levado motoristas a imprudências. O Presidente há de estar certo, diminuindo a carga de multas e reg

O Ministro Moro exerceu a magistratura, tendo adquirido bastante experiência em lidar com investigações de cunho político, que aliás ocorreram por desdobramento, não tendo sido o objetivo inicial da operação Lava-a-Jato, que o notabilizou Deixou o cargo de juiz em que estava empenhado, desdobrando-se em atividades, buscando passar a limpo a política do país, para colaborar com o Presidente, que não dispunha de um leque de figuras à disposição para ocupar o ministério e que gozassem de boa credibilidade junto ao povo brasileiro. Mais uma forma de servir à pátria. Teve que, apressadamente, deixar as funções e a experiência acumulada, em anos, envolvido com a questão e orientar os substitutos. Agora tentam incriminá-lo, por uma dobradinha de denuncia anônima e escuta clandestina. Certamente estavam recorrendo a ele buscando ajuda pela sua experiência. Quando teria dito “só se for grave” , certamente quis dizer que está assoberbado de trabalho e que só poderia dedicar algum tempo a aj

A mídia adora, porque rende matéria para muitos dias, mas deveria ser levada em conta a presunção da inocência, também neste caso. Um erro jamais justificaria outro. À pessoa machucada e ultrajada deve ser garantido todo atendimento e apoio, sem julgamentos e independente de registro de ocorrência. Para tal, já existe a Lei do Minuto Seguinte. Porém manchar o nome ou a dignidade de alguém, só se devidamente comprovado. Aliás, quem é a vitima? Como o suposto estupro ocorreu em lugar privado, sem testemunhas, é difícil para o jogador, vitima de acusação, se defender. Deveria bastar a sua palavra, desde que se coadunasse com os fatos. A acusadora voltou a se encontrar. Se o acusado tivesse, mesmo, se valido da força física, para dominar, o medo não permitiria novo encontro. E foi sozinha, não havia ninguém de prontidão para acudí-la, na possibilidade de um novo ataque. Uma historia que vai mudando, ao sabor de novos fatos descobertos. A simples aceitação dessa denuncia, que já deveria

Bem estar engloba saúde, amor, prazer e trabalho. Sim trabalho. Desempregado não está em situação, que se possa chamar bem estar. Sabemos que não poderia aumentar indefinidamente. O ideal seria que se aproximasse continuamente de um patamar, sem queda. Só que não. A curva, do bem estar, tem um máximo e esse máximo já ficou para trás. Lá pelos anos setenta, ou oitenta, do século vinte, o mundo desenvolvido e a parte desenvolvida dos países em desenvolvimento passaram pela combinação ideal de emprego e consumo, estando aí o ponto máximo da curva. Para glória da geração Baby Boom, os nascidos nos vinte anos após o fim da segunda guerra; que estava empregada e tinha acesso a um universo de bens a serem comprados. A evolução continuou, com a automação e os empregos foram desaparecendo. Nos países desenvolvidos, o desejo de frear a imigração, que descaracterizava seu povo, criou empresas, cada vez mais enxutas, eliminando o que consideravam supérfluo, principalmente os postos de traba

Crianças em cadeirinhas, no carro, ótimo. Os pais devem realmente ter essa preocupação, é seguro e educativo . Os governos, parece,  nem tanto, haja vista que só as exigem em automóveis. Elas não são exigidas em veículos escolares e táxis, chegando ao ridículo de o pai não poder levar recém nascido para casa, nos braços da mãe, sendo que pode ir em qualquer taxi. Numa temporada de reformas, tão importantes, o Presidente ”perdeu tempo” com medidas pretendendo aliviar os encargos do trânsito. Aumentou prazos para renovação de carteira e pontuação para perdê-la. Aboliu a multa pela falta de cadeirinha, transformando em medida educativa e a  luz diurna em pistas duplicadas, excesso em pais tropical. O trânsito não ficará mais inseguro, do que já é. Da mesma forma que a flexibilização da posse de armas de fogo não aumentou os homicídios. Com a desoneração burocrática do trânsito ganharam os motoristas, especialmente uma categoria que tem sido muito prejudicada, os caminhoneiros. Co