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Mostrando postagens de agosto, 2024

No país das Maravilhas

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Imagem copiada de https://ifunny.co/picture/must-be-humpty-dumpty-the-way-they-say-fell-off-vNdkc9Tr8 Lewis Carroll, autor de Alice no País das Maravilhas devia ter dom da previsão. Deve ter previsto o surgimento do Alexandre de Moraes, quando criou os seus personagens. O chapeleiro maluco parece ter sido inspirado no seu caráter, não sabe o que faz, toma as medidas que quer, a hora que quer. O coelho branco empurrando a realidade para o fundo de um poço. A lógica de Humpty Dumpty, o homem ovo e seu raciocínio invertido, considerando que as palavras comuns significam o que quer que ele queira, como o Moraes faz com a Constituição: “Quando eu uso uma palavra isto significa que eu escolho o que ela significa, nem mais nem menos”. Quando Alice contestou: “a questão é saber se você pode fazer as palavras significarem tantas coisas diferentes.”. Humpty Dumpty respondeu: “a questão é saber quem manda, quem é o mestre, isso é tudo.” O próprio Moraes! Além de tudo as decis

O empreendedor

Quem tem uma loja, quem fabrica alguma coisa, quem tem uma franquia, quem tem um negócio online, uma construtora, ou, quem sabe, um salão. Estas pessoas deveriam constituir uma minoria aplaudida. Deveriam vir na frente na escala dos privilégios, até para vacinação. Para estes os governos deveriam governar. Estas pessoas têm duas grandes qualidades: deixam de ocupar uma vaga de emprego e criam vagas de emprego. Deveriam valer seu peso em ouro. Deveriam receber brindes, em vez de dar. Deveriam ter seu dia, não menos importante do que o dia do trabalho, com shows e discursos de incentivo. No Brasil eles são peças raras. Há o velho hábito do emprego. A pessoa, para estar bem tem que ter emprego, não é incentivada a criar o seu próprio meio de vida.   Quem usa o navegador Safari, se quiser honrar o blog com um comentário, tem que ir em Configurações, Safari, Privacidade e desmarcar a preferência Bloquear Compartilhamento de Informações de Navegação entre Sites (Prevent Cross Site Tracking

Cotas, ou base

Vai chegando época de ingresso em universidades, volta o tema cotas, artifício inventado para tentar cobrir as falhas do sistema educacional. Cotas não resolvem o problema social. O aluno pode conseguir um diploma, mas depois terá subemprego. Ele precisa ter base educacional para o curso escolhido. Engenharia por exemplo. Até os cálculos mais sofisticados acabam envolvendo aquelas contas de somar e subtrair, do pré, a matemática vai só crescendo. Querem cotas para todos os que se sentem excluídos, agora querem cotas para gays. Daqui a pouco vão querer cotas para quem tem celulite, é gago, ou tem espinhas no rosto. Diferenças e dificuldades sempre vão existir. Mesmo um homem branco, macho, com compleição física normal, pode ser tímido, sentir-se inadequado e ter vergonha de perguntar o que não sabe. O melhor não deveria ser pessoas sem base ter direito a um diploma e exercer a profissão sem ter noção de que inseriu um dado errado, em um programa de cálculo. O certo seria valorizar todas

Tachões

Os prefeitos deixam acumular obras para o ano em que vão tentar reeleição. Não se importam de causar transtornos, dizem que assim o povo nota que estão sendo executadas. Vitoria está um extenso canteiro de obras, algumas já concluídas, entre elas nova rota para a Terceira Ponte. Foi ampliado um acesso que, há alguns anos, era uma única faixa exclusiva para ônibus, criando mais duas, sendo uma desviada da Av. Desembargador Santos Neves, em seu trajeto para o Centro, através da Av. Cesar Hilal; o qual ficou  com apenas  duas faixas, no entroncamento. O tráfego ali também é intenso e quem tenta usar a antiga faixa, mais a esquerda, na Desembargador, ao fazer a curva vai pipocando em cima de tachões. Essa faixa deveria ser deixada livre para duas direções, tanto sentido ponte, como sentido César Hilal, dividindo o tráfego, a critério dos próprios motoristas. Retirando os tachões. Nem adianta reclamar agora, não vão modificar obra recente, tem que ser depois das eleições. E com bastante

Multibilionários

Já houve época em que a sociedade se dividia em ricos, médios, pobres e milionários. O rico vivia muito bem, tinha e vivia tudo o que queria. O milionário fazia tudo o que o rico fazia e isso representava um quase nada, em sua fortuna. Isso ficou para trás, hoje muitos querem ser bilionários e até multibilionários. Por que ser multibilionário? Em dólares, ou mesmo em reais? Uma coisa é pensar em viver bem. Ter tudo o que quiser. Morar super bem, desfrutar cada canto da propriedade maravilhosa que tiver. Ter aparelhos para encantar a vida, vestir do melhor e mais confortável que haja. Os melhores tecidos, que além de bonitos, não incomodem e mantenham a temperatura adequada ao conforto. Comer bem e o que gosta. Dormir bem, com todo o conforto imaginável. Se adoecer, acesso aos remédios mais eficazes. Também aqueles com quem convive e de quem considera o bem estar importante. Conhecer o mundo todo a hora que quiser e como quiser. Poder ajudar aquele parente, ou amigo. Ter também alguma d